PETROBRÁS CONSEGUE REDUÇÃO MÉDIA DE 13% EM CONTRATOS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO RENEGOCIADOS
Por Daniel Fraiha, Bruno Viggiano e Luigi Mazza –
A Petrobrás ainda não dá detalhes dos contratos renegociados e os valores absolutos, mas a diretora de Exploração e Produção da empresa, Solange Guedes, informou ter conseguido avançar nesse processo, alcançando uma redução média de 13% nos valores acordados previamente. A afirmação foi feita após uma palestra dada para um auditório lotado de empresários na OTC Brasil, nesta quarta-feira (28), em conversa com a imprensa. Guedes tentou passar uma mensagem de que busca o apoio da indústria toda para que a empresa retome seu ritmo de desenvolvimento e falou que os contratos estão sendo tratados caso a caso, com a busca de alternativas que possam ser positivas para os dois lados, incluindo a extensão de prazos, a redução de exigências e a modificação de especificações. Veja abaixo os temas abordados pela diretora:
“A principal mensagem que a gente trouxe foi contar uma história, de uma série de competências que a indústria brasileira construiu e que agora vai precisar usar para passar pelas dificuldades recentes.
Um aspecto interessante que faz parte de toda essa história, desse compromisso e dessas competências é o fato de que a indústria como um todo está buscando alternativas e reestruturando seus custos. Então estão todos participando de processos de renegociação de contratos. É um processo que iniciamos no final de 2014 e tivemos uma reação bastante imediata logo que houve essa recente queda de preços (dos barris de petróleo). Estamos conseguindo reduções médias da ordem de 13% nos valores, e em alguns casos particulares de contratos nossos da área de upstream conseguimos chegar a uma redução de até 20%.
Então essa mensagem de cooperação, da forma de trabalhar em conjunto com a indústria, foi o que eu tentei passar para os empresários e executivos presentes. Que nós somos capazes, que nós, junto com os órgãos regulatórios, a PPSA e todos o demais, faremos acontecer a indústria de óleo e gás do país”.
Quais são esses contratos renegociados?
“São todos os maiores contratos da área de Exploração e Produção, dos grandes equipamentos. Mas é um processo contínuo, que não tem prazo para terminar. É um processo em que iremos trabalhar de forma consistente e constante.
Tenho passado algumas mensagens muito ligadas à estrutura de custos das companhias. E quando falo sobre isso, não estou falando apenas da Petrobrás e das companhias operadoras, mas da indústria como um todo.
O que eu quero compartilhar com todos é que esse grupo que está na OTC é um grupo que está respondendo a essa realidade. Esses números (da renegociação) mostram isso”.
Qual a dificuldade maior de negociação?
“São contratos em que a empresa se preparou para aquela estrutura de custos e precisa de alternativas colocadas sobre a mesa, para que seja um processo de ganha-ganha. Ninguém vai entrar num processo de renegociação para perder. Não vai fazer isso. Então é um processo que demanda de ambas as partes uma abertura e uma predisposição para fazer acontecer. Essa consciência de todos nós, da indústria de petróleo, de que temos que realmente fazer esses ajustes, vale tanto para o demandante do contrato quanto para quem o assinou.
É essa consciência que faz acontecer o contrato, porque todos os direitos são preservados, mas evoluções são feitas e elas só acontecem no momento em que há uma proposta de ajuste lado a lado, de forma que a gente chegue a um resultado melhor”.
O que se oferece para a indústria, por exemplo?
“Por exemplo, alterações de demandas de especificações, cobranças que estavam sendo feitas que são colocadas sobre a mesa, valoradas, e retiradas de lado a lado. Extensão de prazos… muitas vezes as próprias fornecedoras têm dificuldades de entrega. Então aceitar isso em troca de alguma coisa é um processo de troca de facilidades e possibilidades. Quem contrata coloca algumas possibilidades na mesa, quem está com a entrega para fazer coloca suas dificuldades e se chega a bom termo”.
A tecnologia BSR, da Subsea 7, acabou de ser premiada pela OTC. A Petrobrás pretende utilizá-la novamente em outros projetos?
“Não é por prêmio que nós adotamos as soluções. A indústria toda vai sempre buscar a solução mais competitiva. Se num determinado momento o BSR continuar sendo a melhor solução, será adotada. Se não for a melhor, não será adotada. É tudo uma questão de competitividade. A mensagem é sempre a mesma: a indústria toda está buscando processos mais otimizados, projetos mais otimizados e soluções mais competitivas”.
Esses 13% de redução dos valores contratuais renegociados significam quanto em valores absolutos?
“Não tenho essa informação aqui”.
PÉSSIMA NEGOCIAÇÃO DA EQUIPE DA SOLANGE GUEDES.
Considerando a situação degradante da economia global, notadamente no seguimento de petróleo e gás, associado a degradação empresarial decorrente do processo investigativo da Operação Lava Jato, a Diretoria comandada pela Solange Guedes esta conduzindo uma péssima negociação. A redução de 13% nos Contratos está bastante abaixo daquilo que se poderia esperar.
A SOLANGE ESTA PIOR QUE A DILMA:
Não sabe responder quanto representa a redução de 13% nos valores contratuais renegociados.
Como pode? É um conta simples, basta multiplicar o somatório dos valores contratados que ela esta negociando e multiplicar pelo fator 0,13.
Ate o Paulo Roberto Costa soube como valorar a roubalheira que demandou contra a Petrobras.
Bastou multiplicou o somatórios dos contratos de sua responsabilidade pelo fator do PT, ou seja: 0,03 (3%) para obter o montante da Roubalheira que o Bendini fez constar do derradeiro balanço da Petroleira.
Essa competência toda demonstrada pela Solange Guedes não condiz com seu robusto salário que recebe da PETROBRAS como Diretora, montando a valores superiores a uma centena de reais a cada mês, foras PL, bônus e mordomias, apesar da crise financeira por que passa a Petrobras.
Deve ter perdido o último ENEM… Mas para compensar, os políticos descobriram uma forma de “tartarugas subirem em àrvores”.
Caro Assis,
Há muitos que dizem ser ela, de uma arrogância própria e desmedida.
Mais uma dona da “petrobras”!