PETROBRÁS CONTINUA APURANDO VAZAMENTO DE ÓLEO NO CAMPO DO RONCADOR
A Petrobrás começou hoje o processo de identificação da origem do fluido coletado após vazamento de óleo no campo do Roncador, na Bacia de Campos. Sem dar maiores informações sobre o acidente ocorrido a 120 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a estatal informou que as análises estão em rápido andamento. Segundo nota da ANP, inspeções feitas com um robô submarino conhecido como ROV detectaram o ponto de vazamento de “gotículas de óleo” ainda sem proporção definida. Por acaso, o campo do Roncador é vizinho ao Campo de Frade, onde ocorreu o último vazamento de óleo por plataforma operada pela Chevron e Transocean. Os campos tem 500 metros de distância. A Petrobrás informou que nenhuma mancha de óleo foi encontrada na superfície do mar e que se pronunciará assim que a coleta for analisada.
IBAMA
Técnicos do Ibama sobrevoaram o local do vazamento e também não detectaram qualquer mancha de óleo na superfície. Mesmo assim, o instituto abriu um processo administrativo para apurar o caso. Se o caso for confirmado como “emanação natural de hidrocarboneto (petróleo e gás) proveniente de uma jazida”, assim como a Petrobrás comunicou, a empresa não poderá ser responsabilizada pelo acidente.
AUDITORIA INTERNACIONAL
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, quer uma auditoria externa internacional na Bacia de Campos. Minc já conversou com a ANP, o Ibama e a Marinha. Segundo ele, “o trabalho teria critérios técnicos estabelecidos pelos órgão regulador e ambiental e custo coberto pelas petrolíferas. É o mesmo modelo que o estado adotou após os problemas de emissão de poluentes na CSA, em Santa Cruz”. A auditoria não está prevista em contrato, mas seria proposta como aditivo, em razão do Plano Nacional de Contingência e dos vazamentos recentes na região que concentra 70% da produção nacional de petróleo.
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