PETROBRÁS CORTA US$ 90,3 BILHÕES DO PLANO DE NEGÓCIOS E PREVÊ INVESTIR US$ 130,3 BILHÕES ATÉ 2019
A Petrobrás fez um corte drástico no plano de negócios, como já vinha sendo especulado pelo mercado, e pretende investir US$ 130,3 bilhões no período de 2015 a 2019. É uma redução de 37% em relação ao plano anterior, de 2014-2018, quando a estatal previa US$ 220,6 bilhões em investimentos em cinco anos. A indústria de óleo e gás brasileira já esperava um quadro menos promissor do que nos últimos anos, mas estava ansiosa pelos novos números, já que não havia grandes perspectivas de negócios enquanto a Petrobrás não divulgasse seu planejamento. As diretrizes traçadas pelo documento mostram que a estatal decidiu se concentrar principalmente na produção do pré-sal, deixando a área de exploração com apenas as obrigações mínimas previstas nos contratos e a área de abastecimento em compasso de espera, com poucos recursos destinados à Rnest e ao Comperj, concentrando a maior parcela dos aportes em manutenção. A produção de óleo até 2020 também sofreu um grande corte na previsão, passando de 5,3 milhões de barris de óleo equivalente no plano anterior para 3,7 milhões neste.
Além do corte de investimentos, a companhia aumentou o plano de venda de ativos, com uma nova previsão de desinvestimentos avaliada em US$ 42,6 bilhões no período 2017/2018. Esse volume de recursos é uma das formas encontradas pelo novo comando da estatal, a cargo de Aldemir Bendine (foto), para financiar os aportes, já que o índice de endividamento está muito alto.
A área de exploração e produção ficou com 83% dos recursos previstos, somados em US$ 108,6 bilhões, sendo que a maior parte disso (86%) será destinada ao desenvolvimento da produção, restando apenas 11% para exploração e 3% para suporte operacional.
“Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco”, afirma a Petrobrás no comunicado.
A área de abastecimento ficou com menos de 10% do total de investimentos do plano, somando US$ 12,8 bilhões, sendo que US$ 1,3 bilhão desse montante serão direcionados à distribuição. O impacto desse corte certamente afetará as projeções do Comperj e do segundo trem de refino da Rnest, que ainda dependem de grandes aportes para o avanço das obras, mas ficarão com apenas 21% (cerca de US$ 2,7 bilhões) desse montante. A maior parte dos recursos (69%) será voltada à manutenção e infraestrutura, tirando força da área de abastecimento da empresa e atrasando as previsões de atendimento ao mercado doméstico de derivados.
A área de Gás e Energia ficou com cerca de 5% dos investimentos, somando US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs), enquanto US$ 2,6 bilhões serão destinados às “demais áreas”.
Uma das previsões importantes do plano para os investidores é relativa ao índice de endividamento da estatal, que prevê agora o retorno da alavancagem às seguintes metas: alavancagem líquida inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/EBITDA inferior a 3,0x até 2018 e a 2,5x até 2020.
Além disso, o plano tem três premissas básicas para sua concretização: preços dos derivados no Brasil com paridade de importação; Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019; e Taxa de câmbio (média) variando de R$/US$ 3,10 em 2015 a R$/US$ 3,56 em 2020.
“A carteira de investimentos do Plano prioriza projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural”, afirma o documento, assinado pelo diretor financeiro da Petrobrás, Ivan Monteiro.
PETROBRAS APRESENTA SEU PLANO DE REESTRUTURAÇÃO MAS O ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DESCOMUNAL CONTINUA A OPERAR: A Petrobras determinou que as Plataformas P-55 e P-77 sejam construídas na China, assim como as demais Plataformas que a Estatal vai construir para o Pre sal. Como fica o conteúdo Nacional apregoado pelo Lula e Dilma? A decisão foi tomada pelo Diretor Roberto Moro em ação conjunta como o Gerente Executivo da Engenharia Marco Túlio Pereira Machado, que ficou conhecido como o petroleiro que mais defende a exportação dos empregos e renda dos brasileiros para a China. Os tecnocratas que trabalharam com afinco para… Read more »
Quanta contradição estamos experimentando.
Quando é para justificar não construir unidades no Brasil se fala em atrasos. Entregar as FPSO´s P75 e P77 para a China, desconsiderando o que já foi feito certamente irá implicar em grandes atrasos. Então se for para o chinês atraso não é problema. Difícil entender. A menos que haja interesses ocultos, e neste caso a sociedade brasileira tem o direito de saber.
Que se investiguem as suspeitas.
[…] Fonte: Petronotícias […]
[…] Fonte: Petronotícias […]
REESTRUTURAÇÃO DA PETROBRAS – REDUÇÃO OU RACIONALIZAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO? A Petrobrás anunciou um corte drástico no plano de negócios, e pretende investir US$ 130,3 bilhões no período de 2015 a 2019, com redução de 37% em relação ao plano anterior 2014-2018, quando a previa investir US$ 220,6 bilhões. Após anunciado a reestruturação para salvar a Estatal dos malefícios do Petrolão, surgirão as primeiras repercussões do mercado referente aos cortes que a Petrobras vai ter que fazer nas contratações, implicando diretamente na redução de uma quantidade substantiva de empregados terceirizados e ate mesmo a redução dos empregados primeirizados. Em… Read more »