PETROBRÁS CRIA GERÊNCIA EXECUTIVA PARA TRATAR DE LIBRA

A Petrobrás anunciou algumas novidades relevantes na área de Exploração e Produção, com a criação de uma nova gerência executiva e a fusão de outras duas. A nova gerência, denominada E&P Avaliação Exploratória, Desenvolvimento da Produção e Gestão dos Investimentos de Libra (E&P-Libra), ficará a cargo da engenheira química Anelise Quintão Lara (foto), que gerenciava a área de Desenvolvimento de Projetos da Gerência Executiva E&P-Pré-sal.

Anelise é formada em engenharia química pela UFMG, com mestrado em engenharia de petróleo pela UFOP e PhD em Ciências da Terra pela Universidade Paris 6. A executiva atua na Petrobrás desde 1986, tendo desempenhado funções gerenciais no Cenpes e na área de Exploração e Produção, onde trabalha desde 2003.

A estatal informou que, apesar da criação de uma nova gerência executiva, sua área de E&P permanece com o mesmo número de gerências, já que foi aprovada também a fusão de outras duas gerências executivas já existentes, a Engenharia de Produção e a Corporativa, em apenas uma.

Com a segunda mudança, a Gerência Executiva E&P CORP, como foi denominada a fusão das duas antigas, responderá tanto pelas atividades voltadas para a gestão do portfólio e controle, quanto pelas de aprimoramento técnico, desenvolvimento tecnológico e aplicação de boas práticas nos processos de desenvolvimento e manutenção da produção de petróleo e gás.

Para a gerência executiva da área, foi indicada a engenheira de petróleo Solange Guedes, que respondia, desde 2008, pela então Gerência Executiva E&P Engenharia de Produção. Guedes é graduada e mestre em Engenharia Civil, com especialização e doutorado em Engenharia de Petróleo. Está na Petrobrás desde 1985, tendo passado por várias áreas do segmento de E&P da companhia.

Já o geólogo José Jorge Moraes, que respondia pelo E&P Corporativo, deixa a área de Exploração e Produção e vai para a Área Internacional, na Gerência Executiva INTER-Corporativo.

“As mudanças anunciadas agora visam a ajustar a estrutura organizacional da empresa aos novos desafios para os próximos anos, em especial para a complexidade, a diversidade e a relevância estratégica das atividades de concepção e desenvolvimento da produção na área de Libra”, afirmou a estatal em nota.