PETROBRÁS DETALHARÁ PROJETO SOCIAL AMBIENTAL DESENVOLVIDO NA AMAZÔNIA DURANTE A COP-27
A Petrobrás apresentará nesta terça-feira (18), na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP-27, no Egito, o projeto socioambiental Florestas de Valor. A iniciativa será detalhada pela gerente executiva de Responsabilidade Social da estatal, Rafaela Guedes. Desenvolvido nos municípios de São Félix do Xingu, Oriximiná e Alenquer, no estado do Pará, e no interior do Amazonas, em Nhamundá, a base do projeto é a conservação da floresta por meio do manejo sustentável de produtos não-madeireiros, como a castanha-do-Brasil, açaí, cacau, cupuaçu, e o óleo de copaíba e andiroba. O projeto trabalha ainda com ações de capacitação e conscientização das comunidades locais para possibilidade de venda e ampliação dos mercados desses produtos.
A Petrobrás apoia o Florestas de Valor pelo Programa Petrobrás Socioambiental. Neste período, mais de sete mil pessoas foram capacitadas. As comunidades integram um processo de ensino-aprendizagem e práticas de gestão e uso da terra, que aliam a conservação dos recursos da natureza, geração de renda e garantia dos direitos às populações tradicionais e trabalhadores.
“Nosso objetivo neste projeto é valorizar a floresta em pé e empoderar as comunidades locais com a promoção de atividades que geram renda para elas e ao mesmo tempo conservam a floresta. Atuamos com o conceito de sociobioeconomia, da agroecologia e agricultura de baixo carbono, contribuindo para o incremento de estoques de carbono e a redução de emissões de gases do efeito estufa ao mesmo tempo em que estimulamos a crescente autonomia das comunidades”, destacou Rafaela.
O Florestas de Valor também viabilizou parcerias comerciais entre as comunidades e empresas interessadas nos produtos produzidos. Além disso, possibilitou a inclusão de produtores no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que determina que, no mínimo, 30% dos itens da merenda escolar local sejam adquiridos de agricultores familiares, o que gera uma demanda fixa de diversos gêneros alimentícios, incluindo a polpa de fruta, produzida pelos participantes do projeto. Com isso, o projeto fortalece as comunidades que vivem na região e suas relações com os poderes públicos, empresas e entidades privadas.
O primeiro contrato com o projeto contribuiu para o desenvolvimento e implantação piloto de um sistema de garantia de origem para produtos de Áreas Protegidas no corredor do Xingu, iniciativa denominada Origens Brasil. Esse sistema garante a certificação socioambiental da procedência dos produtos, a rastreabilidade da cadeia produtiva e a possibilidade de aumentar a escala de produção de forma sustentável. “Com o projeto Floresta de Valor, estamos desenvolvendo mais mercados consumidores que valorizem a garantia de origem e rastreabilidade dos produtos. A partir disso, nossa expectativa é que a renda gerada para as comunidades envolvidas alcance R$ 4 milhões até 2025”, finalizou Rafaela.
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