PETROBRÁS DIZ NA OTC HOUSTON QUE REVITALIZAÇÃO DE MARLIM VAI ADICIONAR 860 MILHÕES DE BARRIS A SUA PRODUÇÃO
HOUSTON – O premiado e reconhecido internacionalmente projeto de revitalização do campo de Marlim, na Bacia de Campos, vai gerar um adicional de 860 milhões barris de óleo equivalente à produção da Petrobrás até 2048. O dado foi apresentado pela petroleira durante a OTC Houston. O projeto de revitalização, que substituiu nove plataformas por dois navios-plataformas (FPSOs), reduzirá em 55% as emissões de gases de efeito estufa, quando comparadas ao pico previsto nas antigas unidades.
“Ainda há um relevante volume de petróleo a ser produzido em Marlim. Estendemos a vida útil do campo em 23 anos e queremos alcançar com o projeto a produção acumulada adicional de mais de 860 milhões de barris de óleo equivalente nesse campo”, disse a gerente executiva de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobrás, Mariana Cavassin.
Em volumes diários, a revitalização de Marlim com suas duas novas plataformas, FPSO Anna Nery e Anita Garibaldi, estima adicionar ao menos 115 mil bpd à produção da Bacia de Campos nos próximos anos. Para lembrar, o programa de revitalização de Marlim foi premiado no início da semana na OTC Houston com o Distinguished Achievement Award, principal honraria da indústria offshore mundial.
Até 2028, a Petrobrás planeja investir US$ 22 bilhões de reais na revitalização de toda a Bacia de Campos. A companhia prevê instalar, entre 2025 e 2028, três novas plataformas de produção, nos campos de Albacora, Barracuda-Caratinga e Jubarte. A Bacia de Campos, onde as primeiras descobertas ocorreram na década de 70, contribuiu com 20% dos 2,8 milhões de barris de petróleo (boe) produzidos diariamente pela Petrobrás em 2023. Com os projetos de revitalização, que envolvem intervenções em poços já em operação, perfuração de novos poços e instalação de plataformas mais modernas, a empresa busca aumentar o volume de petróleo extraído dos reservatórios (fator de recuperação) da Bacia de Campos e reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
“Para a revitalização da Bacia de Campos utilizamos um instrumento denominado Plano Diretor, o qual indica as melhores alternativas para aumentar o fator de recuperação dos campos, através da perfuração de novos poços, sísmica 4D, extensão da vida útil dos ativos, até a substituição da infraestrutura existente nos campos”, disse o gerente executivo de Exploração e Produção em Águas Profundas, Paulo Marinho.
E a importação dediesrl, fertilizantes e gás natural ? Deveria estar exportando. Vai pobreza engorda porcos.