PETROBRÁS DIZ QUE ESTÁ CONCLUINDO AVALIAÇÃO SOBRE RECOMPRA DE PARTICIPAÇÃO NA REFINARIA DE MATARIPE, ANTIGA RLAM
O destino da Refinaria de Mataripe, anteriormente conhecida como RLAM, poderá ser conhecido em breve pelo mercado de óleo e gás. A Petrobrás anunciou que está concluindo suas avaliações internas sobre a recompra de participação na planta, que atualmente é operada pela Acelen. Além da Refinaria de Mataripe, o negócio também pode envolver o projeto em desenvolvimento pela Acelen de uma biorrefinaria integrada. Em março deste ano, a Petrobrás iniciou a avaliação do negócio, que abrange uma due diligence dos ativos, bem como a análise do modelo de negócio mais adequado para cada um deles.
Localizada em São Francisco do Conde, na Bahia, a Refinaria de Mataripe possui uma capacidade de processamento de 333 mil barris por dia, e seus ativos incluem quatro terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos que interligam a refinaria e os terminais, totalizando 669 km de extensão. O projeto de biorrefino integrado, com uma capacidade inicial projetada de produção de 20 mil barris por dia, contempla uma planta de produção de diesel renovável e querosene de aviação sustentável a partir de óleo vegetal oriundo de culturas nativas, com operações nos estados da Bahia e Minas Gerais.
Em comunicado divulgado após questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobrás informou que a due diligence da Refinaria de Mataripe está em fase de conclusão. A companhia destacou que ainda não fez qualquer oferta nem celebrou qualquer documento vinculante sobre uma eventual parceria e que não há decisão das instâncias competentes sobre a possível aquisição de participação na refinaria.
“Caso as avaliações internas indiquem a pertinência de apresentação de oferta para a aquisição, a decisão será submetida previamente à aprovação dos órgãos colegiados competentes da companhia. A Petrobrás também reitera que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada e em linha com seu Plano Estratégico 2024-2028+”, finalizou a Petrobrás.
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