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PETROBRÁS DIZ TER PAGO VALOR DE RESCISÕES NO RIO GRANDE E QUESTIONA QUEIROZ GALVÃO E QUIP SOBRE DESTINO DE RECURSOS

P-58A Petrobrás se defendeu das reclamações do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalmecânica do Rio Grande (STIMMMERG), que aponta a falta de pagamento das rescisões contratuais e dos direitos trabalhistas de operários responsáveis pela construção da plataforma P-58, e questionou a Construtora Queiroz Galvão e o estaleiro Quip sobre o caso. A estatal afirma que pagou um aditivo contratual de R$ 42 milhões no dia 18 de novembro com o intuito de sanar a questão, mas diz ainda não ter recebido uma resposta da empreiteira sobre o destino dos recursos.

Na nova rodada de negociações, a petroleira afirmou ter feito o pagamento de um novo aditivo contratual, desta vez de R$ 30 milhões, na quinta-feira (12), e diz ter solicitado a comprovação de que a construtora utilizará os recursos para quitar suas dívidas junto aos trabalhadores do estaleiro Quip, na obra da P-58, em Rio Grande.

“A Petrobras reitera que seus compromissos relativos à P-58 têm natureza de prestação de serviços e que está em dia com suas obrigações contratuais. Além disso, os pagamentos dos compromissos reconhecidos com todas as suas contratadas, em Rio Grande, foram realizados de acordo com a legislação vigente e com os prazos estabelecidos contratualmente”, afirmou a estatal em nota.

Na quinta, os trabalhadores chegaram a ir até a Câmara de Vereadores de Rio Grande para relatar a situação por que vinham passando, devido a problemas com a falta de pagamento das rescisões contratuais.

No dia 20 de novembro, em pleno feriado nacional, o diretor de engenharia da petroleira, José Antonio Figueiredo, chegou a precisar deixar o dia de descanso no Rio de Janeiro para ir até o Rio Grande negociar com os trabalhadores.

Agora a estatal afirma ter repassado o dinheiro dois dias antes da deflagração da manifestação do dia 20 e reitera que vai cobrar satisfações da Queiroz Galvão. Procurada pelo Petronotícias, a Queiroz Galvão disse que só irá se manifestar sobre o caso na segunda-feira (16).

Veja a nota da Petrobrás na íntegra:

A Petrobrás informa que, em 12/12/2013, realizou o pagamento de um aditivo contratual de cerca de R$ 30 milhões para a Construtora Queiroz Galvão (CQG), de acordo com os termos do contrato. Ciente da situação dos trabalhadores do Pólo Naval de Rio Grande, a Petrobras solicitou comprovação de que a Construtora utilizará tais recursos para quitar suas dívidas junto aos trabalhadores do estaleiro QUIP, na obra da P-58, em Rio Grande.

A companhia ressalta ainda que, em 18/11/2013, efetuou pagamento de outro aditivo contratual no valor de R$ 42 milhões e, igualmente comprometida com a sua política de Responsabilidade Social, solicitou a comprovação de como foram usados estes recursos – mas até este momento não obteve resposta da QUIP e CQG.

A Petrobrás reitera que seus compromissos relativos à P-58 têm natureza de prestação de serviços e que está em dia com suas obrigações contratuais. Além disso, os pagamentos dos compromissos reconhecidos com todas as suas contratadas, em Rio Grande, foram realizados de acordo com a legislação vigente e com os prazos estabelecidos contratualmente”.

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Quem sentiu na pele
Quem sentiu na pele
11 anos atrás

Pois é mais uma FACETA NEGATIVA da VIUVA!!! Eu e outros colegas também fomos vitimas de um DESCALABRO deste tamanho por parte da PETROBRAS…. Agora para piorar fomos buscar nossos direitos trabalhistas na (IN) justiça deste nosso país e para nossa infeliz surpresa os senhores desembargadores do estado do Rio Grande do Norte deu ganho de causa a PETROBRAS. Dizendo que é ela não é LITISCONSORTE. No popular que ela a PETROBRAS não é co-responsável por nós que ficamos na rua da amargura. Que bom para estes ilustríssimos desembargadores que os salários que sustentam as suas estimadas famílias não vem… Leia mais »

Carolina
Carolina
11 anos atrás

NÃO PAGARAM NINGUEM ATÉ AGORA.
TEM MUITA GENTE SEM RECEBER NADA.
ESTÃO DEVENDO PARA MUITAS EMPRESAS LA NA REGIÃO.
EMPRESAS INDIVIDADAS.. ESPERANDO PAGAMENTO.
FUNCIONÁRIOS SEM RECEBER RECISOES..