PETROBRÁS E COPPE DESENVOLVEM VENTILADORES PULMONARES PARA ATENDER A PACIENTES VÍTIMAS DA COVID-19
A Petrobrás está apoiando a Coppe-UFRJ na produção de protótipos de ventiladores pulmonares mecânicos para atender à demanda crescente desse tipo de equipamento para tratamento do Covid-19. A companhia mobilizou sua impressora 3D, instalada em seu centro de pesquisas (Cenpes), para produzir componentes dos protótipos, e cedeu um sensor de oxigênio, que estava localizado em Caraguatatuba (SP) e será usado nos testes para garantir o nível correto de oxigenação dos aparelhos. A intenção é desenvolver um modelo que seja mais barato e simples de montar, utilizando peças disponíveis no mercado.
A cooperação técnica da Petrobrás abrange não só conhecimento em impressão 3D, como também em propriedade intelectual e expertise em transição da fase de prototipagem para produção do produto. O apoio prestado inclui ainda suporte para a documentação do projeto a ser enviado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e colaboração na busca de fornecedores para a produção dos ventiladores mecânicos em larga escala. O gerente executivo do Cenpes, Juliano Dantas (foto principal), disse que “A ideia é agir o mais rápido possível para colaborar com o trabalho não só de prototipagem, mas com a etapa seguinte de produção em massa dos ventiladores, identificando e eliminando os gargalos da cadeia de suprimento. Em apenas uma semana, o primeiro protótipo já está sendo concluído e os testes de eficácia ficarão prontos em poucos dias.”
Segundo o diretor da Coppe/UFRJ, Romildo Toledo (foto à direita), a Petrobrás é uma parceira da Coppe de longa data e esse apoio é fundamental para viabilizar a produção do ventilador pulmonar. “Esperamos que, com essa ação, possamos contribuir para salvar vidas nesse combate ao coronavírus”, ressaltou. Segundo o professor Jurandir Nadal, chefe do Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe, esse equipamento não pretende ser mais completo e versátil que os ventiladores de última geração disponíveis nas UTIs. “Pelo contrário, é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como pode acontecer em alguns locais durante a pandemia global.”
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