PETROBRÁS E EMPRESAS PARCEIRAS AVANÇAM EM ESTUDOS EÓLICOS NO PRÉ-SAL | Petronotícias




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PETROBRÁS E EMPRESAS PARCEIRAS AVANÇAM EM ESTUDOS EÓLICOS NO PRÉ-SAL

p75, buziosAs empresas Petrobrás, Shell Brasil, TotalEnergies, CNPC e CNOOC e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deram o pontapé inicial em uma série de estudos que visam mapear o potencial eólico em alto-mar da região do pré-sal. Os primeiros dados referentes ao estudo estão sendo coletados no campo de Búzios, sendo que os trabalhos serão ampliados em breve para o campo de Mero – ambos localizados na Bacia de Santos. A pesquisa faz parte do Projeto Ventos de Libra, um investimento de R$ 8 milhões que prevê o desenvolvimento de tecnologia para realização de estudos e criação de metodologias de análise de ventos, além de avaliar a viabilidade técnica de instalações eólicas na área.

Trata-se de mais uma iniciativa com viés de desenvolvermos conhecimento e capacitação no segmento de eólicas offshore, de grande potencial no Brasil, desta vez com envolvimento de importantes parceiros no pré-sal e do setor acadêmico, representado por instituições de renome”, declarou o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.

O objetivo do estudo é coletar informações inéditas e de alta qualidade sobre o comportamento dos ventos da região para subsidiar futuros projetos de eólica offshore no pré-sal. As informações sobre o vento são cruciais para a determinação da estrutura adequada das turbinas eólicas, bem como para a descrição do padrão de ventos em uma determinada área. Além disso, o projeto objetiva promover progressos científicos na modelagem do vento, na metodologia de coleta de dados, na otimização de modelos, e na diminuição de incertezas e riscos para a implementação de projetos eólicos flutuantes em áreas de águas ultra profundas.

tolmasquim_-_fgv_28_09_23_-_cred_claudia_martiniO diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobrás, Maurício Tolmasquim (foto à direita), ressalta que “projetos desta natureza podem indicar potenciais caminhos para continuarmos avançando na descarbonização das nossas atividades, em linha com o que já anunciamos no nosso Plano Estratégico”.

A primeira estação de medição de ventos foi instalada no navio-plataforma P-75, no campo de Búzios. Os dados serão acumulados e transmitidos diretamente da plataforma para o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras, o Cenpes, e serão avaliados por um período de 3 anos. No projeto está prevista a instalação de mais um equipamento,  no campo de Mero.

As campanhas de medição não são novidade para a Petrobrás. Há uma década a empresa iniciou estudos de viabilidade para implantação da atividade eólica offshore, com a instalação da primeira torre anemométrica, capaz de medir características do vento, no mar do Brasil em uma plataforma instalada em águas rasas no litoral do estado do Rio Grande do Norte”, lembra o diretor de Engenharia e Tecnologia e inovação da Petrobrás, Carlos Travassos.

O Consórcio de Libra é operado pela Petrobrás (38,6%) em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA (3,5%), que exerce papel de gestora do Contrato de Partilha de Produção, no Consórcio de Libra, e representa a União na área não contratada. O projeto Ventos de Libra é liderado por duas mulheres: a engenheira Cristiane Lodi, que coordena o projeto pela Petrobrás e pelo consórcio de Libra, e a professora Adriane Prisco Petry, da UFRGS, que coordena o NIEPIEE (Núcleo de Integração de Estudos, Pesquisa e Inovação em Energia Eólica).

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