PETROBRÁS E EQUINOR FECHAM ACORDO PARA AVALIAR PROJETOS EÓLICOS OFFSHORE EM SEIS ESTADOS BRASILEIROS
A Petrobrás e a Equinor deram mais um passo rumo ao desenvolvimento de projetos eólicos offshore no Brasil. As empresas anunciaram hoje (6) a assinatura de uma carta de intenções que amplia a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW.
“Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, afirmou o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.
O acordo entre as duas companhias começou em 2018, inicialmente com a avaliação de dois parques eólicos – Aracatu I e II (localizados na fronteira litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo). Depois, a parceria foi ampliada, passando a abranger também os parques eólicos de Mangara (na costa do Piauí); Ibitucatu (costa do Ceará); Colibri (fronteira litorânea entre o Rio Grande do Norte e Ceará), além de Atobá e Ibituassu (ambos na costa do Rio Grande do Sul)
“Vamos juntar nossa capacidade de inovação tecnológica offshore, reconhecida mundialmente, e a nossa experiência no mercado de geração de energia elétrica brasileiro com a expertise da Equinor em projetos de eólica offshore em vários países. Vale destacar, porém, que a fase é de estudos e a alocação de investimentos depende de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades, a ser feita pela União”, complementou Prates.
Já o CEO da Equinor, Anders Opedal, destacou que a parceria entre as duas companhias já possui uma longa história de sucesso. “Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, declarou.
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