PETROBRÁS E STATOIL FAZEM ACORDO PARA AMPLIAR AS RESERVAS EM CAMPOS MADUROS OFFSHORE
Ainda depende de aprovação pelas instâncias de controle, mas a Petrobrás anunciou no início da noite desta sexta-feira (29) que assinou um Acordo Preliminar com a norueguesa Statoil em continuidade ao memorando de entendimento firmado em no dia 30 de agosto, para as companhias avaliarem as oportunidades de cooperação alinhadas às suas estratégias empresariais. Neste acordo, as duas empresas reafirmam a intenção de trabalhar em parceria com o objetivo de ampliar as reservas de campos maduros em águas profundas, com foco inicial na região do pós-sal da Bacia de Campos.
O entendimento entre as empresas estabelece os princípios gerais do Acordo de Cooperação Técnica, visando o aumento da produção de óleo e do fator de recuperação dos campos envolvidos na parceria. Além disso, as duas companhias, que já são parceiras em dez blocos em fase de exploração no Brasil, pretendem otimizar o aproveitamento do gás natural, incluindo a área do BM-C-33, no qual a Statoil é a operadora. Este bloco, depois dos testes realizados no quarto poço d chamado Gávea A1, no pré-sal da bacia de Campos, indicaram um reservatório de boa qualidade, caracterizado por carbonatos silicificados, em uma coluna de 175 metros, a uma profundidade total de 6.230 metros. Um total de cerca de 16 milhões de pés cúbicos de gás e 4.000 barris de óleo por dia foi produzido durante os testes.
Assim, o acordo também contempla os princípios gerais para o compartilhamento da infraestrutura de gás da Bacia de Campos. A Petrobrás diz que ela e a Statoil apresentam grande alinhamento em seus objetivos estratégicos e somarão esforços para que todos os contratos relacionados a essa parceria estratégica sejam submetidos às respectivas instâncias de aprovação e celebrados até o final deste ano.
Pelo menos uma notícia boa. Não sei se a BR é boa em gerenciamento de reservatório enquanto a Statoil é o oposto. É a firma que melhor sabe recuperar campos maduros do mundo, mas há uma diferença. Recuperar campos maduros que foram mal gerenciados dá trabalho físico e dispêndio financeiro. Todos sabem que a BR foi obrigado a entrar em produção no sistema “fast track” . Este tipo de filosofia pode levar à um péssimo gerenciamento de reservatório que tem posteriormente repercussão quando o campo amadurece. Bom pleo menos é uma boa notícia e se a BR seguir a cartilha… Read more »
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