PETROBRÁS ENCERRA PROCESSOS DE DESINVESTIMENTOS DOS POLOS URUCU, BAHIA TERRA E DO CAMPO DE MANATI | Petronotícias





PETROBRÁS ENCERRA PROCESSOS DE DESINVESTIMENTOS DOS POLOS URUCU, BAHIA TERRA E DO CAMPO DE MANATI

Polo de Urucu

Polo de Urucu

A diretoria executiva da Petrobrás, com base nos novos elementos estratégicos aprovados pelo Conselho de Administração, deu um passo atrás e adotou decisões importantes a respeito dos processos de desinvestimento que ainda não haviam atingido a etapa de assinatura dos contratos de venda. No segmento de Exploração e Produção, a empresa decidiu que vai “maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor a reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações”. Considerando sua aderência estratégica ao portfólio, bem como o perfil de rentabilidade, a Petrobrás informou o encerramento dos processos de desinvestimento do Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati e da Petrobrás Operaciones, subsidiária da companhia na Argentina.

Para lembrar, o Polo Urucu compreende a sete campos terrestres (Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu), na Bacia de Solimões. A Petrobrás chegou a entrar em negociações com a Eneva para a venda do ativo, mas as conversas não prosperaram e foram encerradas.

Já o Polo Bahia Terra abrange um conjunto de 28 campos terrestres e conta ainda com estações coletoras e de tratamento, parques de estocagem e movimentação de petróleo, gasodutos e oleodutos, além da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Catu e outras infraestruturas associadas ao processo produtivo. O polo estava sendo negociado com o consórcio formado por PetroReconcavo e Eneva, que fizeram uma oferta de US$ 1,4 bilhão pelo ativo. Contudo, desde à chegada de Jean Paul Prates à presidência da Petrobrás, as conversas esfriaram e no mercado já era dado quase como certo o encerramento do processo de desinvestimento.

Em Manati, na Bacia de Camamu-Almada, a Petrobrás detém 35% de participação e operação, em parceria com Enauta (45%), Gas Bridge (10%) e PRIO (10%). A fatia da PRIO foi vendida para a Gas Bridge, mas o negócio ainda depende de aprovação da ANP.

Por fim, no segmento de Gás e Energia, a Petrobrás decidiu dar continuidade aos processos de desinvestimento relativos à participação de 20% na sociedade Brasympe, proprietária da unidade termoelétrica (UTE) Termocabo, movida a óleo combustível, à participação de 20% na UTE Suape II, também movida a óleo combustível e  à participação de 18,8% na UEG Araucária S.A. Essas decisões resultam de um processo de gestão ativa do portfólio da Petrobrás, por meio do qual os diversos ativos são constantemente avaliados em linha com os direcionadores estratégicos mais atuais da companhia.

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