PETROBRÁS ENTRA NA JUSTIÇA PARA DEFENDER TRANSOCEAN E PODE CONTRATAR NOVAS SONDAS
A Petrobrás viu com preocupação a possibilidade de ser prejudicada em suas operações e entrou na briga para defender a Transocean, que foi ordenada a suspender as atividades no país até o dia 27 de outubro. Para não correr o risco de ter que parar alguma das sete sondas afretadas pela empresa americana, a estatal entrou com mandado de segurança para suspender a liminar da justiça. A companhia afirma também que pode contratar novas sondas para amenizar os problemas causados pela ordem judicial.
A liminar que a Petrobrás busca derrubar é fruto da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Publico Federal na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a Chevron e a Transocean, por conta do incidente ocorrido no campo de Frade em novembro de 2011, quando foram derramados cerca de 3,7 mil barris de petróleo.
Em 31 de julho deste ano, a justiça determinou que fossem suspensas as atividades da Transocean no Brasil, no prazo de 30 dias, a contar da intimação da empresa, ocorrida na quinta (27), o que despertou o departamento jurídico da Petrobrás, preocupado também com uma oitava sonda da Transocean que já está afretada, prestes a iniciar a operação para a estatal.
“Essa intimação impõe a imediata tomada de providências por parte da Transocean e da Petrobras para o cumprimento da ordem judicial de paralisação da operação das sondas atualmente afretadas à Petrobras. Em função das consequências para as suas atividades, a companhia ingressou com o mandado de segurança para buscar a suspensão imediata dos efeitos da liminar”, afirmou a estatal em nota.
Além da medida judicial, a empresa afirmou que vai analisar alternativas para amenizar os efeitos da liminar em suas atividades de exploração e produção, “tais como a contratação de novas sondas no mercado internacional e o remanejamento de outras sondas em operação”.
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