SÓ ESTALEIROS COREANOS APRESENTAM PROPOSTAS PARA CONSTRUIR AS PLATAFORMAS P-78 E P-79 PARA O CAMPO DE BÚZIOS
O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, prometeu e vai cumprir: as duas plataformas do Campo de Búzios, a P-78 e P-79, realmente vão criar os empregos da indústria naval no exterior. E bem longe do Brasil. O destino dos FPSOs será a Coreia do Sul. A Petrobrás abriu hoje os envelopes com as propostas e deve confirmar o nomes dos dois vencedores da licitação. Aliás, apenas três únicos estaleiros apresentaram propostas e participaram da disputa. Os três são da Coréia do Sul: Daewoo, Samsumg e Keppel (Hyundai).
Veja os preços apresentados e o nome dos dois possíveis vencedores:
1º Keppel (Hyndai) – R$ 12.521.821.104,00
2º Daewoo – R$ 14.107.992.912,00
3º Samsung – R$ 15.146.522.280,35
Estranhou-se que outras grandes empresas não terem participado. Sabe-se que os desafios são enormes. A primeira razão é a que a licitação é em formato Turn Key. As empresas coreanas pegarão a engenharia da Petrobrás e executarão apenas o projeto. É mais um trabalho puramente de estaleiro. Nas outras licitações tinham o design e a engenharia das empresas que concorriam. Desta vez, as empresas chinesas não foram convidadas.
O grande desafio desse projeto, na forma com a Petrobrás elaborou, são os mesmo usados nos projetos da Cessão Onerosa e dos Replicantes. Projetos em que as empresas que se envolveram perderam muito dinheiro. E muito não por causa de performance ruim, mas de mudanças na engenharia e no projeto feitos pela Petrobrás que, aí sim, comprometeram as performances das empresas que estavam participando. Foram muitas mudanças na engenharia no design. Depois que se compra os equipamentos e mudam, não há retorno. É prejuízo garantido. E nada garante que isso não acontecerá de novo.
As empresas que venceram a licitação nunca fizeram um projeto no Brasil. Os chineses que já fizeram, amargaram. As de Singapura, a mesma coisa. Agora chegou a vez dos coreanos serem submetidos à estas mudanças, já sabendo que a Petrobrás não aceitará pleitos. Vamos ver o que acontecerá. O certo é que a Petrobrás, como já dissemos, não está nem aí para os milhões de desempregados que o Brasil abriga. Para a companhia parece certo criar milhares de empregos no exterior do que proporcionar o desenvolvimento da indústria naval nacional.
Se dá prejuízo porque vcs ficam criticando que o serviço vai pra fora. Querem que o prejuízo seja das empresas daqui?
A questão é quais as razões que estes prejuízos aparecem? Pelas mudanças nos projetos e na engenharia feitas pela Petrobrás. De quem seria a responsabilidade ?
Melhor que xinês. Mas porque não no Brasil ? Pirata ca$tello da Petrobrás, o importador de derivados (?u$…)no país das refinarias ociosas. Filhote de guede$ boy ?
Na verdade vocês só ouvem e repassam parte da história …
Sao joint ventures con empresas brasileiras.
Keppel / BrasFELS : Hyundai
Samsung / TOYO / EBR
Os estaleiro coreanos construirão os cascos casaria , etc
E parte de suprimentos, engenharia e construção dos módulos serão feitos no Brasil
Se realmente só os cascos fossem construidos la, estaria ótimo.
Mas todos sabem que apenas 2 ou 3 módulos topside seram feitos aqui. Essa conversa mole de que o Petróleo é NOSSO não cola mais, Petrobras só tem gastos desnecessários e salários altos. Quem trabalha em unidades petro sabe bem dos desperdícios com matérias que simplesmente são deixados a bordo para maresia corroer, sabe bem que seus funcionários não produzem quase nada.
Os empresários Brasileiros já estão escaldados, não temos folego financeiro para obras deste porte, botar preço é muito difícil, resta majorar se baseando nos valores dos Replicantes e apostar nos aditivos. As Empreiteiras daqui, só entregam com prejuízo porque tem que pagar o financiamento no banco, para que o prejuízo não seja maior. já estas empresas asiatísticas, subsidiadas por seus governos, só entregam quando a Petrobras pagar o quanto eles ACHAM que a Petrobras deve para não ter prejuízo , ai a Petrobras acaba pagando pois senão o prejuízo dela passa ser pelo atraso no inicio de produção, que é… Read more »