PETROBRÁS ESTUDA ALTERNATIVAS PARA FÁBRICAS DE FERTILIZANTES NO NORDESTE | Petronotícias




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PETROBRÁS ESTUDA ALTERNATIVAS PARA FÁBRICAS DE FERTILIZANTES NO NORDESTE

FafenA Petrobrás anunciou que está avaliando a criação de comissões para discutir alternativas à hibernação das fábricas de fertilizantes localizadas em Sergipe (“Fafen-SE”) e na Bahia (“Fafen-BA”). Os grupos serão formados por representantes dos governos e federações dos dois estados, além de membros da petroleira.

A estatal disse ainda que só aceita novas alternativas desde que elas não representem prejuízos para a empresa. A Petrobrás planeja concluir a hibernação das fábricas de fertilizantes até 31 de outubro de 2018. “Quando você olha essas plantas, a melhor alternativa para a Petrobrás no momento é hiberná-las enquanto o processo de desinvestimento caminha. A gente precisa agora é parar de gerar prejuízos”, justificou o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da Petrobrás, Jorge Celestino, na ocasião do anúncio da decisão.

A AEPET, entidade que representa os engenheiros da companhia, reagiu com indignação e surpresa a decisão da  companhia de paralisar as atividades da Fafen-BA e Fafen-SE. A entidade explica que as grandes empresas internacionais de petróleo são integradas e possuem seu segmento na área de fertilizantes, como alternativa ao gás produzido. A consequência para o país, de acordo com a associação, será a importação de fertilizantes “agravando as contas do país, que já é obrigado a trazer do exterior mais de 75% do necessário para o abastecimento do mercado interno e para a exportação”.

Outra preocupação é a questão dos postos de trabalhos que serão fechados. Só a Fafen-BA tem 275 empregados próprios, de acordo com a Petrobrás. O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e a prefeitura de Camaçari estimam outros 400 terceirizados trabalhando na unidade diretamente. A estatal se comprometeu em fazer um esforço para realocar os funcionários próprios em outras unidades, mas o futuro dos terceirizados é incerto. O presidente do Sindipetro-BA, Deyvid Bacelar, disse que:  “Esses postos de trabalho não existirão mais. Os terceirizados serão sumariamente demitidos, já os concursados nós temos algumas dúvidas”.

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