PETROBRÁS INICIA FASE VINCULANTE DA VENDA DE ATIVOS DA ÁREA DE FERTILIZANTES
O ritmo de “liquidação total de estoque” não termina e, desta vez, a Petrobrás deu início à fase vinculante da venda de sua participação na Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa), em Araucária (PR), e também na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), em Três Lagoas (MS).
De acordo com a petroleira, os interessados habilitados na fase anterior receberão as cartas-convite com instruções detalhadas sobre este processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de due diligence (investigação de uma oportunidade de negócio) para o envio das propostas vinculantes.
A Ansa é uma subsidiária integral da Petrobras (desde 2013), inaugurada em 1982. A partir do resíduo asfáltico (RASF), a unidade é capaz de produzir 1.303 toneladas por dia de amônia e 1.975 t/dia de ureia, de uso nas indústrias química e de fertilizantes. Já a UFN-III é um empreendimento ainda não concluído. Suas obras tiveram início em setembro de 2011 e apresentam avanço físico de 80,95%. A unidade de amônia terá capacidade para produzir 2.200 toneladas/dia e a de ureia, 3.600 ton/dia.
Nesta semana, a estatal anunciou a venda de 25% de sua participação no campo de Roncador para a norueguesa Statoil. O negócio de US$ 2,9 bilhões vai permitir que a empresa estrangeira triplique sua produção no Brasil. Mais cedo, o Petronotícias publicou uma entrevista com ex-economista da Petrobrás, Claudio Oleiveira, que denuncia que é falsa a crise financeira na estatal. Segundo ele, esse cenário foi criado apenas para justivar a venda de ativos a baixos preços.
Depois do gás do pré-sal e dos dutos é hora da venda dos fertilizantes também oriundos dos gases ricos do pré-sal em venda acelerada. Depois compraremos fertilizantes para a produção agrícola pujante nas mãos das multinacionais e exportaremos os produtos agrícolas primários como é o desejo do senhor Pullen Parente e séquito, e do governo Temer denunciado por corrupção. Eta lógica medonha e para alguns benéfica para o Brasil, principalmente os que se posicionam favoravelmente. Eta governo pior até que praga de gafanhotos.
Entendo que as estatais, todas as estatais brasileiras, devem ser privatizadas para deixarem de ser ferramentas de corrupção (ou simplesmente conluio negocial) dos políticos brasileiros. Infelizmente nossa nação não tem condições, ou maturidade moral, para possuir e gerir estatais. Ademais, uma nação como o Brasil já tem tanta coisa para ser cuidada, políticos ou suas indicações não são as melhores opções para cuidar de empresas de perfil estritamente da iniciativa privada. Por fim, existem grandes empresários brasileiros capazes de gerir essas empresas e sem a ”ajuda” do BNDES.