PETROBRÁS INSTAURA COMISSÃO PARA APURAR NAUFRÁGIO DOS MÓDULOS DA P-71 E REALIZA SOBREVOO NO LOCAL
Novidades no episódio do naufrágio da balsa Locar V e dos módulos de geração da plataforma P-71. A Petrobrás, em parceria com a Marinha e o Ibama, realizou um sobrevoo no local do acidente, a cerca de 120 km da costa de Santa Catarina. Durante a vistoria aérea, a empresa não detectou presença de óleo no mar. Além disso, a estatal criou uma comissão de investigação para avaliar as causas do acidente.
A petroleira disse ainda que está realizando trabalhos de inspeção e de avaliação em conjunto com as demais empresas envolvidas direta ou indiretamente no episódio: o estaleiro Jurong (onde os módulos seriam integrados), a Locar (dona da barcaça) e a Tranship (proprietária do navio rebocador que conduzia a balsa).
O acidente aconteceu na noite de sábado (18), sem deixar mortos ou feridos. A balsa estava a caminho do Espírito Santo e era rebocada pelo navio TS Favorito, da empresa Tranship. Os módulos M-15 e M-16, que estão tecnicamente perdidos, seriam integrados na plataforma P-71. Segundo especialistas, isso deve atrasar em pelo menos um ano o início da produção do FPSO. Há alguns analistas que acreditam que esse período possa chegar a dois anos.
Uma conta simples ajuda a mensurar o tamanho do prejuízo: levando em consideração que o FPSO terá capacidade de 150 mil barris por dia, em um ano a unidade somará 54,7 milhões de barris produzidos. Multiplicando pelo preço do barril a US$ 70, o resultado chega a US$ 3,829 bilhões. Os valores do petróleo variam muito, mas esse cálculo dá uma ideia das perdas provocadas por um ano de atraso no início da produção da plataforma.
A PETROBRAS CONTINUA COMETENDO SUCESSIVOS ERROS NAS CONTRATAÇÕES CRÍTICAS LEVANDO A ABSORVER OS PREJUÍZOS DE IMPERÍCIAS DE SUAS CONTRATADAS POR CONTA DE CONTRATOS MAL FORMULADOS: Assim como ocorreu nos colapsos prematuros dos ríser’s do pré-sal, estamos diante do naufrágio parcial da Balsa Locar V com os módulos M-15 e M-16 da P-71 indo a pique nas proximidades da Lagoa Canal do Linguado em Santa Catarina onde observaremos severos prejuízos para a Petrobras, sem que a estatal possa acionar clausulas contratuais e repassá-los as contratadas ou acionar as seguradoras por conta da inexistência de Clausulas de Garantias, Seguros de Risco do… Read more »
Petrobras devido os danos causados pela corrupção expostos pela
lavajato , instaurou o medo, inércia onde não existe proatividade e sequencia de contratações ruins pelo somente pelo mais barato
Pelo que podemos observar na foto da embarcação antes de ir a pique com os Módulos de Geração já apeados, atestamos que a altura metacêntrica do sistema barcaça x Módulos encontrava-se além daquela que poderíamos considerar como ideal, visualmente elevada, considerando as dimensões da barcaça e a estruturas dos módulo. Por definição de projeto esse conjunto são estruturas com centro de massa elevado, Podemos então afirmar que houve falhas no plano de rigging que deveria atribuir as corretas condições para apeamento da estrutura na balsa visando garantir a perfeita estabilidade dos sistema balsa e carga transportada, que visualmente observamos não… Read more »
Conclusão: Os tecnocratas da Petrobras, mais uma vez jogam bilhões de reais do povo na latrina e nada lhes serão cobrados, basta aumentar o preços dos combustíveis que tudo se resolve. Assim foi com o colapso prematuro dos risers do pre-sal onde não observaram as devidas condições nos contratos nas clausulas de riscos (Responsabilidade das partes, Seguro e garantia) livrando a contratada Technip/FMC de qualquer ônus em face da grande falha de projeto.
A pergunta que não quer calar: A Petrobras pré avaliou a CAPACIDADE FINANCEIRA das Contratadas,envolvidas na operação, desde o LoudOut, em Itajaí, SC(Terminal Teporti, até o Estaleiro Jurong????
Para que, num caso como esse, ela a PB seja ressarcida, pelos danos, pelo lucro cessante?
Alem de não ter avaliado a capacidade financeira, não deve ter avaliado a capacidade técnica para execução dos serviços, a capacidade jurídica, e fiscal. Não deve ter consultado os cadastros e certidões negativas da RFB nem do CRF. Mas, admitiu todo o tipo de tercerização e ate mesmo quarteirização de serviços sem as avaliações acima. Não fez constar cláusulas de riscos nos contratos que celebrou como Responsabilidades das Partes, seguro e garantias. Emfim, uma verdadeira baderna com os recursos públicos. Que esses fatos aqui apresentados sejam considerados como denuncia a Ouvidoria Geral da Petrobras e ao MPF. Onde esta a… Read more »