PETROBRÁS PAGA US$ 434 MILHÕES ALÉM DO VALOR DO CONTRATO POR GÁS BOLIVIANO
Devido a um pedido do presidente da Bolívia, Evo Morales (foto), para ser recompensado pelos componentes nobres misturados ao gás vendido ao Brasil, a Petrobrás desembolsou, em setembro, US$ 434 milhões a mais do que o acordado entre os dois países. Como não há, no entanto, uma planta separadora no gasoduto Brasil-Bolívia, esses produtos ficam sem utilidade para a estatal e, do mesmo modo que o restante do gás boliviano enviado ao país, foram usados para produção de energia em termelétricas ou se destinaram a fogões de residências e tanques de combustível de veículos.
O pagamento retroativo pelo “gás rico”, compreendendo o período entre 2008 e 2013, era uma demanda antiga dos bolivianos. Em 2007, Morales fez um pedido ao então presidente Lula para que o país passasse a pagar por esses componentes, o que não estava previsto no contrato de fornecimento de gás firmado em 1996.
A Petrobrás concordou em pagar essa dívida em agosto deste ano, quando o presidente da estatal boliviana YPFB, Carlos Villegas, e o diretor da área de gás e energia da Petrobras, José Alcides Santoro firmaram um acordo para o fornecimento extra de 2 milhões de metros cúbicos diários de gás boliviano para a termelétrica de Cuiabá, com bônus de até 5% pelo cumprimento dos volumes acordados. O contrato atual, que expira em 2019, prevê o fornecimento de até 30 milhões de metros cúbicos diários.
Deveria-se mandar “as favas” esse indião-traficante. Contrato é contrato. Por essa e mais outras a BR está do jeito que está.
1 bilhão de reais queimados (literalmente kkkkk piada pronta) e o diretor de Gás e Energia, José Alcides Santoro Martins, disse ter sido “uma ótima negociação”.