PETROBRÁS PÕE À VENDA A REFINARIA DE PASADENA E OS ATIVOS DA COMPANHIA NA ÁFRICA

A venda dos ativos da Petrobrás continua. A  Diretoria Executiva da Petrobrás aprovou a recomposição de sua carteira de projetos de parcerias e desinvestimentos. Será posta à venda  a Refinaria de Pasadena, a “ ruivinha”, como ficou conhecida no processo de uma compra pra lá de suspeita na gestão de José Sérgio Gabrielli, com Dilma Roussef na presidencia do Conselho de Administração da Companhia. Está prevista também a  alienação da participação na Petrobras Oil & Gas B.V. proprietária de ativos na África. Desta as vendas seguirão as recomendações do Tribunal de Contas da União. A Refinaria de Pasadena, enfrenta muitos problemas com órgãos ambientais dos Estados Unidos que, por sua condição de manutenção, difíceis de resolver sem um investimento pesado da empresa. Acredita-se  que a refinaria, comprada por US$ 1,2 Bilhão, só alcance um preço no mercado inferior a US$ 200 milhões.

Conforme essa sistemática, os projetos serão submetidos individualmente à Diretoria Executiva e, se aprovados, serão oportunamente divulgados ao mercado. Serão disponibilizados na página da companhia na Internet os respectivos teasers (divulgação da oportunidade de desinvestimento), que trarão maiores informações sobre os ativos envolvidos, o modelo de negócio e os critérios de seleção de potenciais interessados. Dessa forma, a carteira aprovada é uma carteira de intenções, a partir da qual o início de divulgação de cada projeto se dará individualmente e oportunamente.

A Petrobrás afirma em nota  que o seu programa de desinvestimentos é dinâmico e poderá ser alterado devido às condições de mercado e às sucessivas análises do portfólio, de forma aderente ao planejamento estratégico da companhia. Além disso, a realização de cada desinvestimento dependerá da evolução das negociações e da obtenção das aprovações necessárias, podendo, portanto, haver alterações ao longo dos processos de parcerias e desinvestimentos. A empresa reafirmou a manutenção da sua meta de parcerias e desinvestimentos estabelecida no Plano Estratégico de US$ 21 bilhões para o biênio 2017/2018.