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PETROBRÁS PREVÊ 15 NOVAS PLATAFORMAS E ESTUDA CONTRATAR MAIS SEIS UNIDADES EM MEIO A DESAFIOS NA CADEIA FORNECEDORA

Renata Baruzzi_(2)_Credito_Roberto Farias_PetrobrasO novo planejamento estratégico da Petrobrás para o quinquênio 2025-2029 trouxe mais informações sobre os planos da empresa em relação a sua frota de navios-plataformas (FPSOs). Durante o intervalo, a empresa pretende iniciar a operação de dez unidades até 2029, todos na camada do pré-sal. Além disso, a petroleira também prevê mais cinco unidades para além do ano de 2030, que serão instaladas tanto no pré-sal quanto no pós-sal. Os planos da companhia abrangem ainda outros seis projetos em estudo, o que revela o papel central da Petrobrás ao longo dos próximos anos no mercado global de FPSOs.

Esse grande volume de encomendas representa também um desafio extra para a cadeia de fornecimento, que já encontra dificuldades de financiamento para atender as demandas atuais. Inclusive, recentemente, a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobrás, Renata Baruzzi, esteve em Singapura para conversar com possíveis fornecedores e entender as principais dificuldades encontradas. A executiva também já mencionou que a empresa já fez ajustes em seu modelo de contratação para facilitar a participação de empresas em licitações de navios-plataformas.

Para 2025, a Petrobrás pretende iniciar a produção de duas unidades: FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, e P-78, no campo de Búzios. O FPSO Almirante Tamandaré, que teria seu primeiro óleo no ano que vem, teve seu cronograma antecipado e deve iniciar operação até o final de 2024, também em Búzios. Esse mesmo campo receberá ainda mais uma unidade em 2026, o FPSO P-79. 

FPSO Almirante Tamandaré_Capa_Crédito_Divulgação SBMAliás, como já noticiamos, a ideia da companhia em Búzios é atingir o patamar de 1 milhão de barris de óleo por dia. Por isso, em 2027, serão mais três plataformas iniciando a extração de óleo no campo: P-80, P-81 e P-83. Em 2029, a Petrobrás não iniciará a operação de nenhum projeto próprio, mas estará lado a lado da Equinor, operadora do projeto Raia, na Bacia de Campos, cuja produção está prevista para ser iniciada naquele ano.

Para além do horizonte do seu plano de negócios, a companhia também espera começar a produção de mais cinco plataformas para além de 2030: P-85 (Sépia), Revitalização de Albacora, Revitalização de Marlim, Sergipe Águas Profundas 1 e Sergipe Águas Profundas 2. Por fim, a empresa estuda outros seis projetos, incluindo Búzios 12, Revitalização de Tupi e Mero 5. Com este Plano, a Petrobrás projeta atingir a produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed), sendo 2,5 milhões de barris de óleo por dia (bpd).

Para fazer frente aos desafios de reposição de reservas, a Petrobrás aumentou os investimentos em atividades exploratórias, totalizando um CAPEX de US$ 7,9 bilhões no quinquênio (5% superior ao plano anterior). Em paralelo, o planejamento proposto também inclui projetos que visam aumentar a disponibilidade de gás e um olhar mais atento para os ativos maduros, com o objetivo de avaliar as possibilidades de prolongamento da vida produtiva desses ativos e seus sistemas de produção e, em último caso, iniciar as atividades de descomissionamento, seguindo as melhores práticas de sustentabilidade na destinação de ativos em final de ciclo de vida. A destinação sustentável de equipamentos e abandono de poços demandarão dispêndios de US$ 9,9 bilhões nos próximos cinco anos.

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Arthur AlmeidaMetarlugico frustrado.Junião Recent comment authors
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Junião
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Junião

Seus nós cegos. Não existe P-81. E esqueceram a 82 e a 84 nessa notícia

Metarlugico frustrado.
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Metarlugico frustrado.

Só o grupo SEATRIUM com o monopólio.

Arthur Almeida
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Arthur Almeida

A queixa de falta de mão-de-obra ou de capacidade de fornecimento é, apenas e infelizmente, um objeto prévio de negociação quanto ao atendimento de algumas conveniências, custos e logística de fornecimento, principalmente. Em país com mais de 220 milhões de habitantes, escolas técnicas, em todos os níveis, bem estruturadas e uma indústria metal-mecânica e de equipamentos estabelecida, a questão do fornecimento, se planejado com razoável competência, pode se enquadrar como um “não-problema”. Todos os setores que decidem investir se fazem acompanhar desse “terrorismo”. Incorporadoras, em São Paulo, companhias de navegação reclamando da “falta de marítimos” e a Petrobras reclamando da… Read more »