PETROBRÁS PREVÊ FECHAR O ANO COM DÍVIDA BRUTA DE US$ 87 BILHÕES, MESMO PATAMAR DE 2019
A Petrobrás deve concluir o ano de 2020 com uma dívida bruta de US$ 87 bilhões, o mesmo patamar de fechamento de 2019. O número leva em consideração a “adversidade no cenário global atual, em função dos impactos decorrentes da pandemia do COVID-19 (coronavírus) e do choque de preços do petróleo”.
A nova previsão foi divulgada pela companhia após seu Conselho de Administração aprovar a revisão da métrica de topo de endividamento da empresa, substituindo o indicador de dívida líquida/ EBITDA pelo indicador de dívida bruta.
Segundo a Petrobrás, com a indicação da dívida bruta como métrica de topo, o impacto da volatilidade do preço do o barril Brent será menor e representa ainda de forma mais direta o endividamento. A medida também reflete “de maneira mais precisa as ações de gestão da companhia como: redução de custos, revisão da carteira de investimentos e ajustes no capital de giro”.
A estatal ainda reforçou que continua se esforçando para reduzir sua dívida bruta para US$ 60 bilhões, valor que está “em linha com a nova política de dividendos já anunciada, que prevê aumento da remuneração aos acionistas quando a dívida bruta alcançar esse patamar ou for inferior”.
PETROBRAS INVERTE A MÃO E PASSA A ADQUIRIR ATIVOS NO OFFSHORE, EM PLENA CRISE FINANCEIRA DEVIDO A PANDEMIA. A Petrobras inverte a mão ao passar de vendedora para compradora de ativos no momento que acena com a aquisição de 40% da parcela da multinacional norueguesa Equinor em blocos offshore da Bacia do ES, são eles: ES-M-598 e ES-M-673. No momento que observamos o petróleo despencar abruptamente, a ponto de ser negociado a preços negativos no WTI (parâmetro do mercado americano), não é crível que a Petrobras inverta a mão do processo de desinvestimento que dá sustentação seu plano atual de… Read more »