PETROBRÁS PREVÊ O INÍCIO DE OPERAÇÃO DE SETE PLATAFORMAS EM 2013

A Petrobrás vai iniciar, esse ano, a operação de sete unidades estacionárias de produção. De acordo com o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobrás, no período citado, 38 unidades entrarão em produção, 4,2 milhões barris de petróleo e 5,2 milhões barris de óleo equivalente serão produzidos por dia em 2020 por dia.

Segundo a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, a marca de 300 mil barris por dia, apenas sete anos após a primeira descoberta, mostra que a produção do pré-sal já é uma realidade. “Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na  Bacia de Campos, 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012”, completou.

O diretor de Exploração e Produção da Companhia, José Formigli (foto), destacou que poucas empresas no mundo têm uma demanda por unidades novas como a Petrobrás e que o índice de sucesso exploratório no pré-sal é de 82%, enquanto a média mundial está em cerca de 30%. O diretor ressaltou que os investimentos na construção de poços, no PNG 2013-2017, somam US$ 75 bilhões. “No ano passado, o pré-sal respondia por 7% da  produção. Em 2017, chegará a 42%”, comparou.

Já o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, preferiu lembrar o recorde de carga processada atingido pelas refinarias da Petrobrás. Segundo Conzenza, a empresa atingiu atingimos 2,149 milhões de barris por dia de carga processada, o que permitiu, na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2012, uma redução de importação de 10 mil a 15 mil barris em derivados por dia. O diretor ainda destacou a entrada em operação das primeiras etapas da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio de Janeiro, em 2015.

No que se refere á área financeira, o diretor Almir Barbassa ressaltou o objetivo de manter a classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas ações. “Os desinvestimentos de Us$ 9,9 bilhões vão contribuir para a financiabilidade do Plano”, afirmou.