PETROBRÁS RECEBERÁ PROPOSTAS PARA INTEGRAÇÃO DE OITO PLATAFORMAS

A Petrobrás receberá as propostas para a montagem de 80 módulos e a integração das oito plataformas de produção, armazenagem e transferência (FPSOs) que serão instaladas no pré-sal e montadas no Brasil com alto índice de nacionalização. O custo estimado do projeto pode chegar a  US$ 7 bilhões.

Os oito cascos para integração resultarão em plataformas estão sendo construídos no Estaleiro Rio Grande, no sul do país. Eles serão  com capazes de processar diariamente 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, cada um. Segundo a Galp Energia, uma das sócias da Petrobras, que tem ainda a BG e a Repsol como sócias nas áreas onde as plataformas serão instaladas, o custo de construção dessas unidades é de US$ 3,46 bilhões.

Além de comprovar o direito do uso da área onde serão construídos os módulos, os participantes da licitação terão que apresentar as devidas licenças ambientais para o local. Sem necessidade de um estaleiro, os módulos poderão ser integrados em um canteiro de obras e depois transportados até o Rio Grande do Sul, por mar.

As plataformas, depois de construídas, serão instaladas nos campos encontrados nos blocos BM-S-11 e BM-S-9 (Lula, Lula Nordeste, Cernambi, Guará e Carioca) todos campos do pré-sal. Depois que estiverem operando com capacidade máxima, em meados dessa década, elas adicionarão cerca de 900 mil barris à produção nacional de petróleo.

Chamadas na Petrobrás de “replicantes”, justamente por terem seus projetos simplificados e equipamentos padronizados pela área de engenharia, os FPSOs receberão os números  de P-66 até P-73. Cada um dos cascos têm prazos variados para sua construção. A primeira delas (P-66) tem um prazo de três anos a partir do contrato, assinado em novembro de 2010.  Já a última (P-73), cinco anos e sete meses depois da assinatura do contrato.