PETROBRÁS RECORRE A MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL PARA TENTAR SOLUÇÃO PARA A SETE BRASIL | Petronotícias




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PETROBRÁS RECORRE A MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL PARA TENTAR SOLUÇÃO PARA A SETE BRASIL

ddDepois de tantas idas e vindas,  a Petrobrás informou no início da noite desta quinta-feira( 21 ) que foi iniciado o procedimento de mediação extrajudicial com a Sete Brasil Participações.  A  empresa está em recuperação judicial . O mediador escolhido pelas partes é o Dr. Gustavo Binenbojm, advogado e Procurador do Estado do Rio de Janeiro, Doutor e Mestre em Direito Pela Uerj e professor de Direito Administrativo da Uerj. A mediação é exercida por um terceiro considerado imparcial, sem poder decisório (mediador), que auxilia e estimula as partes a identificar ou desenvolver soluções consensuais para determinada controvérsia. Na forma dos artigos 30 e 31 da referida lei, diz a Petrobrás, toda e qualquer informação relativa ao procedimento de mediação é confidencial em relação a terceiros. O resultado da mediação, qualquer que seja, estará sujeito às normas de governança corporativa e conformidade da Petrobrás, bem como à aprovação pelos seus órgãos competentes. Os sócios da Sete, incluindo bancos e fundos de pensão, aportaram R$ 8,3 bilhões na empresa, mas os investimentos foram quase todos declarados como perda. A empresa é controlada pelo FIP Sondas, que tem como cotistas Petrobrás, Petros, Funcef, Previ e Valia, Santander, Fundo Strong, BTG Pactual, Lakeshore, Luce Venture, EIG e FI-FGTS.

A Sete Brasil continua com futuro incerto. A empresa e seus credores e acionistas, incluindo a Petrobrás, ainda não chegaram a consenso para aprovar o plano de recuperação judicial da companhia. A Sete foi criada para gerenciar portfólio de 28 sondas de perfuração de poços de petróleo para a Petrobras, em investimento de US$ 27 bilhões, mas o projeto fracassou com o envolvimento de ex-administradores da empresa na Lava-Jato. A Sete Brasil tenta tornar viável a conclusão de até quatro unidades com obras mais avançadas, mas esse é um cenário otimista que depende de acordo entre as partes. A falta de entendimento entre sócios e credores torna a falência da empresa uma possibilidade real. Essa mediação pode ajudar muito a solução dos problemas.

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