PETROBRÁS RECUA NA REDUÇÃO DO PAGAMENTO A HORAS EXTRAS, MAS SINDICATOS AINDA NÃO APROVAM ACORDO DE TRABALHO
A Petrobrás recuou em um ponto que havia gerado muitas críticas dos sindicatos na negociação de um novo acordo coletivo de trabalho, que buscava reduzir o valor de bônus da hora extra em 50%, mas mesmo assim ainda não conseguiu uma aprovação dos petroleiros, que deverão votar as propostas nos próximos dias.
A estatal manteve alguns pontos já apresentados anteriormente, como um reajuste de 6% nos salários retroagindo a setembro, mais 2,8% a partir de março do ano que vem, além de 8,97% dos benefícios educacionais, 8,97% do programa jovem universitário e reajuste do vale refeição de R$ 1.003 para R$ 1.093, com pequenas novidades, como a antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º salário de 2017 para 10 de janeiro, assim comoo reajuste pelo IPCA (8,97%) do Adicional do Estado do Amazonas e a Gratificação de Campos Terrestres de Produção, retroativos a setembro de 2016.
No entanto, outro ponto que vinha sendo alvo de muitas reclamações das entidades trabalhistas, a redução opcional da jornada com corte proporcional dos salários, foi mantido, o que pode adiar novamente o acordo.
A Federação Única dos Petroleiros teve uma recepção menos afrontosa do que nas reuniões anteriores, mas afirmou que a nova proposta para o Termo Aditivo do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2017 será analisada pelo seu Conselho Deliberativo na quinta-feira (1), a partir das 14h, no Rio de Janeiro.
Já a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) foi menos receptiva e informou que pretende indicar aos sindicatos filiados que rejeitem a quarta proposta apresentada pela Petrobrás, afirmando que ela “continua aquém dos anseios da categoria”.
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