PETROBRÁS SE CALA DIANTE DAS ACUSAÇÕES DE MINISTRO ARGENTINO
A Petrobrás ainda não se pronunciou até agora sobre as acusações do Ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, e o vice-presidente e presidente interino do país, Amado Boudou, denunciaram ontem uma suposta manobra de “cartelização” de preços nas vendas no atacado de diesel, envolvendo as companhias petrolíferas Petrobras, Repsol YPF, Shell, Esso e Oil. Segundo dois dos homens mais importantes do governo da presidente Cristina Kirchner, as cinco empresas “abusam de sua posição dominante” cobrando “sobrepreços” que, em média, superam em 8,4% os valores cobrados no mercado de varejo. Com esta suposta operação irregular, as companhias, que serão investigadas pela Comissão Nacional de Defesa da Concorrência, obtêm, de acordo com a Casa Rosada, um lucro anual de US$780 milhões. O mercado que será alvo desta
investigação é amplamente dominado pela Repsol-YPF, que controla cerca de 65% das vendas. Outros 20% estão em mãos da Shell, que há vários anos mantém desavenças públicas com o governo Kirchner. Os restantes 15% se dividem entre a Petrobras (6%), Esso e Oil.
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