PETROBRÁS SINALIZA MENOS INVESTIMENTOS PARA REFINO E NOVA FASE PARA PETROQUÍMICA
A Petrobrás tem afirmado nos últimos anos que o foco de seus investimentos e esforços será nas atividades de exploração e produção. Prova disso é o atual plano de desinvestimentos, onde a estatal tenta se desfazer de ativos importantes e estratégicos nas áreas de refino e transporte. Por vezes, a Justiça interferiu e impediu as vendas, como foi o caso da Transportadora Associada de Gás e das refinarias do Nordeste e do Sul. Agora, com o novo plano de negócios para o período de 2019-2023, a empresa parece seguir com sua postura em relação ao parque de refino, com menos recursos destinados a área na comparação com o plano anterior. Contudo, a empresa sinalizou a retomada dos recursos para petroquímica, setor no qual havia decidido sair integralmente.
Indo aos números, os investimentos previstos para as áreas de refino, transporte, comercialização, petroquímica e distribuição somam US$ 8,4 bilhões dentro no mais recente plano de negócios. O valor é 2,4% menor do que os US$ 8,6 bilhões previstos no planejamento anterior (período entre 2018-2022). A ideia da Petrobrás é reduzir para 60% sua participação na capacidade de refino brasileira. Hoje, esse percentual é de 99%. Para conquistar tal intento, a empresa quer buscar parcerias para as suas refinarias do Sul e do Nordeste. Só ainda não o fez por causa de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, proferida em junho.
Enquanto isso, o novo plano de negócios anunciado nesta semana apresentou uma retomada dos investimentos para o setor de petroquímica. No plano de negócios 2017-2021, a Petrobrás propôs “otimizar o portfólio de negócios, saindo integralmente das participações em petroquímica”. Agora, para o período de 2019-2023, a petroleira disse que vai destinar US$ 300 milhões para o segmento. Durante conferência para analistas, o diretor financeiros e de relações com investidores da estatal, Rafael Grisolia, disse que a ideia é fazer com que os ativos petroquímicos atuem em integração com a área de refino. Sobre o futuro da Braskem, o executivo disse que a estatal ainda aguarda uma definição das negociações entre Odebrecht e a holandesa LyondellBasell.
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