PETROBRÁS TESTA DURANTE DOIS ANOS E APROVA NOVA TECNOLOGIA QUE AUMENTA A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO OFFSHORE | Petronotícias




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PETROBRÁS TESTA DURANTE DOIS ANOS E APROVA NOVA TECNOLOGIA QUE AUMENTA A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO OFFSHORE

Sylvia Anjos_(3)_Credito_Roberto Farias_Petrobras (1)A Petrobrás testou com sucesso  uma nova tecnologia voltada para aumentar a produção de petróleo. A primeira experiência foi feita em duas plataformas do tipo FPSO (Cidade de Anchieta e P-57), que operam no campo de Jubarte, no pré-sal e no pós-sal do Espírito Santo, respectivamente. São elas que fazem parte do projeto piloto que comprovou a eficácia da ferramenta, segundo a companhia. Trata-se da tecnologia de gêmeo digital capaz de aumentar a produção em cerca de 1%. A tecnologia fornece dados do sistema de produção em tempo real, gerando ganhos no processo de elevação e escoamento, que corresponde ao transporte do petróleo produzido desde o fundo do poço até as plataformas de produção. O gêmeo digital também identifica antecipadamente ocorrências que possam comprometer a produção e permite a realização de teste virtual de soluções.

Após dois anos de testes, a tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira ESSS, com sede em Florianópolis (SC), foi validada e está pronta para uso. Segundo a diretora da área de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos (foto principal), “a tecnologia Gêmeo Digital de Elevação e Escoamento poderá ser utilizada em todos os poços produtores e injetores offshore da Petrobrás. Vamos dar início à implementação da ferramenta nos poços marítimos de outras unidadesRenata Baruzzi ainda este ano.”

O produto é resultado de uma Encomenda Tecnológica (ETEC), modalidade de contratação que demanda a solução de um problema real para o qual ainda não existe uma solução comercial. Nesses casos, a empresa selecionada será a que demonstrar mais condições de minimizar o risco tecnológico. O regramento é publicado em edital e precisa ser rigorosamente cumprido. A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação Renata Baruzzi (foto à direita), explicou  que a Petrobrás desenvolveu um protótipo de Gêmeo Digital que foi a base para a especificação da tecnologia. “Essa solução preliminar surgiu na Unidade de Negócios Espírito Santo (UN-ES). Precisávamos desenvolver um sistema semelhante, porém mais robusto, comercial, sustentado e escalável para todos os poços offshore da companhia”, detalhou.

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