PETROBRÁS VAI INVESTIR R$ 500 MILHÕES EM NOVOS SUPERCOMPUTADORES PARA PROCESSAR DADOS SÍSMICOS

A Petrobrás acaba de anunciar um novo investimento de R$ 500 milhões para a aquisição de cinco novos supercomputadores. As máquinas começarão a ser montadas neste ano e entrarão em operação em 2025. Um dos novos equipamentos, com capacidade de processamento equivalente a cerca de 10 milhões de celulares e 200 mil notebooks, custará R$ 435 milhões.

Os geofísicos da Petrobrás usarão os supercomputadores para processar dados sísmicos brutos e transformá-los em imagens detalhadas do subsolo, com imagens muito mais nítidas e precisas das estruturas geológicas. Essas informações são essenciais para identificar possíveis reservatórios de petróleo e gás.

Para a diretora de Exploração e Produção da Petrobrás, Sylvia Anjos, a renovação e ampliação da capacidade de processamento de dados geofísicos e geológicos trará resultados mais rápidos e precisos para os desafios de operação em águas ultra profundas e novas áreas exploratórias, como o pré-sal e a Margem Equatorial.

“A aquisição de novos supercomputadores tem enorme importância estratégica para a Petrobrás, pois mantém a empresa na vanguarda tecnológica do setor de óleo e gás, em relação ao imageamento sísmico em subsuperfície. Com essa atualização, poderemos expandir a realização de projetos de processamento sísmico com tecnologias em estado-da-arte”, disse.

Os cinco novos supercomputadores foram comprados da Lenovo, empresa vencedora da licitação. O maior deles pesará cerca de 50 toneladas, com comprimento de 50 metros, considerando-se todas as partes em linha reta. O supercomputador terá cerca de 73 PFlops. Um Petaflop (PFlop) equivale a 1 quatrilhão de Flops, ou operações por segundo, na sigla em inglês. Quando a instalação estiver completa, ele substituirá, sozinho, os HPCs Fênix, Atlas e Dragão, que serão desligados.