PETROLEIRAS ARGENTINAS TERÃO QUE AUMENTAR A PRODUÇÃO EM 15%
As petrolíferas instaladas na Argentina terão de apresentar planos de investimento para aumentar em 15% a produção de petróleo e gás em dois anos, sob ameaça de perder suas concessões caso não invistam. A cobrança é principalmente destinada à YPF, a maior petrolífera do país, controlada pela empresa Repsol, que o governo acusa de não investir o suficiente para prevenir o colapso de produção nacional de hidrocarbonetos.
Segundo o governador da província de Chubut, Martín Buzzi, as empresas petrolíferas apresentarão seus planos de investimentos nas próximas semanas. O grande volume de importação do setor, US$ 9 bilhões em 2011, preocupa o governo que agora pretende reverter a queda de 15% das reservas de petróleo e de 31% de gás, entre 2007 e 2010. Sem acesso aos mercados de crédito e fora da lista de países que atraem investimentos externos, o país adotou como meta para os próximos anos o aumento da produção de petróleo e gás e a ampliação de investimentos em exploração tentando convencer as companhias a se associarem às estatais da administração federal.
Desde que foi denunciada por abuso de poder dominante ao organismo antitruste, a YPF sofreu um corte nos subsídios para incentivar a produção. A denúncia envolveu outras quatro petrolíferas, incluindo a Petrobrás Energia.
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