PETROLEIRAS ASSINAM ACORDO PARA REDUZIR EMISSÕES DE CO2
Apontadas por diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) como grandes vilões na briga pela melhor qualidade do meio ambiente mundial, grandes petroleiras mundiais se reuniram em Paris, cidade que receberá em dezembro a Cúpula do Clima da ONU, passa assinar um acordo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa por flaring – queima de resíduos e excessos em refinarias.
Ao todo, representantes de dez empresas de petróleo – BG, Eni, Pemex, BP, Aramco, Total, Statoil e Repsol, Reliance e Shell – fecharam um acordo que melhora a imagem das petroleiras, mas algumas críticas ao acordo já começaram a ser feitas. Os executivos rejeitaram iniciativas para taxar ou limitar emissões de carbono.
Ficou faltando um acordo sobre um mecanismo para precificação de carbono, algo que chefes de sete empresas europeias haviam conseguido. Uma promessa por investimentos em fontes mais limpas de energia foi feita, junto ao desenvolvimento de novas tecnologias, como a captura e armazenamento de carbono, técnica conhecida como CCS.
O presidente-executivo da francesa Total, Patrick Pouyanne (foto), afirmou que taxar todos os combustíveis fósseis como vilões é um erro e que os formuladores de políticas têm que ver no gás uma parte da solução para uma economia mais limpa, responsável pela diminuição do uso de carvão.
Apesar de o acordo ter sido assinado, nele não constam metas a serem cumpridas, o que gerou bastante frustração nos ambientalistas. As estimativas do Banco Mundial apontam uma emissão de 300 milhões de toneladas de CO2 por flaring anualmente, o equivalente ao produzido por 77 milhões de carros.
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