PETROLEIRAS NORTE-AMERICANAS REDUZEM OPERAÇÃO DE SONDAS PELA SÉTIMA VEZ EM DOIS MESES

Os efeitos do baixo preço do barril de petróleo não têm poupado o mercado energético dos Estados Unidos, que sente hoje os impactos financeiros da crise. Nesta semana, as petroleiras norte-americanas reduziram mais uma vez o total de sondas de exploração operantes no país, de acordo com relatório da Baker Hughes. Está é a sétima redução apresentada pelo setor ao longo dos últimos dois meses.

No total, 20 embarcações foram removidas de operação, fazendo cair para 516 o número de unidades ainda ativas no país. O atual cenário, marcado por cortes de investimentos e queda de novas perfurações, apresenta o menor patamar registrado no segmento desde meados de 2010.

De acordo com o documento elaborado pela fornecedora, a queda no preço do barril tornou 2015 um dos piores anos em quase três décadas para o setor de perfuração. A queda nos resultados vem se refletindo no planejamento de petroleiras como a ConocoPhillips, que anunciou recentemente uma redução de 25% em seus investimentos para este ano.

Atualmente cotado em torno de US$ 30, o barril de petróleo vem causando o corte de projetos e põe em risco diversos setores da indústria norte-americana. Entre eles está o segmento de óleo de xisto, que funciona hoje no limite de sua viabilidade econômica e inicia 2016 com previsão de queda produtiva.