PETROLEIROS INICIAM ORGANIZAÇÃO PARA UMA GREVE CONTRA O AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS E A PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS
O Sindipetro está se organizando para uma reação contra a privatização da Petrobrás que está sendo feita aos poucos e contra o que eles chamam de desmonte da empresa. O sindicato começa um movimento do que ele quer chamar de “a construção da maior greve da história da categoria petroleira já está em curso”. O Conselho Deliberativo da FUP, reunido no Rio de Janeiro, aprovou um amplo calendário de luta para envolver os trabalhadores próprios e terceirizados na construção de uma greve forte, coesa e com controle de produção em todas as unidades do Sistema Petrobrás. As ações já começam nesta segunda-feira (21). A reação contra a decisão de vender as refinarias era esperada e veio. A greve por tempo indeterminado foi aprovada por mais de 90% dos petroleiros. Além das refinarias, os petroleiros vão protestar contra a privatização das fábricas de fertilizantes, terminais e dutos da Transpetro. Em várias unidades, a aprovação da greve foi por unanimidade.
As mobilizações já começaram paralelamente aos seminários regionais de qualificação de greve, que devem ser realizados até 10 de junho. A FUP também está convocando atos de resistência para 7 de junho, data da 4ª Rodada de leilão de campos do Pré-Sal, e um novo Conselho Deliberativo no próximo dia 12, para apontar a data de início da greve e estratégias de controle de produção.
Calendário da greve:
- 21 a 24 de maio – mobilizações nas unidades do Sistema Petrobrás
- 07 de junho – atos de resistência em defesa da Petrobrás e do Pré-Sal
- 10 de junho – data limite para realização dos seminários de qualificação de greve para discutir com os trabalhadores propostas de controle de produção
- 12 de junho – Conselho Deliberativo da FUP para definir a data de início da greve e Seminário Nacional de Qualificação de Greve para apontar as estratégias de controle de produção
- 13 de junho – Seminário Nacional de Comunicação
Eixos da greve
- Pela redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha
- Pela manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis
- Pelo fim das importações da gasolina e outros derivados de petróleo
- Contra as privatizações e desmonte do Sistema Petrobrás
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