PETRORIO INVESTE EM PLANO DE REVITALIZAÇÃO DO CAMPO DE POLVO PARA ESTENDER VIDA ÚTIL ATÉ 2020
O último ano foi de desafios para toda a indústria de óleo e gás mundial, principalmente por conta do petróleo Brent, que atingiu seu mínimo histórico em mais de uma década, chegando a US$ 26 o barril. A PetroRio passou o último ano desenvolvendo um plano de redução de custos, ainda maior que o do ano de 2014, buscando reduzir custos e aumentar seu portfólio. Os resultados foram apresentados nesta quinta-feira (24), com lados bons, como o plano de recuperação do campo de Polvo, que vem se desenvolvendo com redução de custos e aumento de reservas provadas desenvolvidas, e lados ruins, como o resultado financeiro negativo de R$ 42,1 milhões, excluindo-se os impactos de variação cambial.
O custo do barril do petróleo afetou diretamente os números da empresa, com receita liquida de R$ 253,1 milhões, bem abaixo dos R$ 486,8 milhões obtidos no ano anterior. O caixa, no entanto, sai mais robusto ao fim de 2015, com R$ 497,0 milhões no total, 10,7% acima do saldo disponível no final do ano anterior.
A compra dos campos de Bijupirá & Salema, acordada no início de 2015 e cancelada pela Shell em fevereiro de 2016, já havia levado US$ 35 milhões do caixa da petroleira, dos quais 65% já foram devolvidos à PetroRio no primeiro trimestre deste ano. A parcela restante deve ser paga nos próximos meses.
O principal plano da companhia para este ano segue sendo o desenvolvimento sustentável do campo de Polvo, único ativo da companhia. A área teve sua compra concluída em dezembro, quando a PetroRio adquiriu os 40% que pertenciam à Maersk, se tornando a única concessionária. O plano de revitalização elaborado pela empresa tem como finalidade de estender sua vida útil através do aumento de produção a partir de reservas provadas não desenvolvidas e reservas prováveis, conduzida em três poços já existentes, sendo dois em operação.
O objetivo é fazer com que a vida útil econômica seja estendida até 2020, três anos além do relatório anterior. Para isso, serão feitos investimentos de cerca de US$ 11 milhões nos próximos 60 dias, para promover um incremento de 1,7 milhão de barris nas reservas provadas. A expectativa é de uma produção média 5% superior que a do último ano.
No último ano, as concessões que a PetroRio detinha na bacia do Solimões foram vendidas à Rosneft, em um total de US$ 55 milhões. Outra linha desenvolvida dentro do plano de desinvestimentos foi o fim das atividades na Namíbia, se livrando de um compromisso de investimento de US$ 150 milhões caso as concessões fossem renovadas.
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