PHDUTOS FECHA NOVAS PARCERIAS NO EXTERIOR PARA AMPLIAR NEGÓCIOS | Petronotícias




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PHDUTOS FECHA NOVAS PARCERIAS NO EXTERIOR PARA AMPLIAR NEGÓCIOS

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) – 

CRISTINA GRAHAMA empresa prestadora de serviços e fornecedora de produtos PhDutos, de Santa Catarina, está buscando no exterior novas parcerias para fortalecer sua presença no mercado brasileiro. A diretora comercial da companhia, Cristina Graham, releva que recentemente a empresa fechou parcerias na Alemanha e no Canadá. Ambos os acordos visam o fornecimento de serviços e produtos de companhias do exterior no Brasil. “A PhDutos notou que têm muitas empresas estrangeiras vindo para o Brasil que querem produtos que sejam mais adequados para a construção. Produtos seguros que não prejudiquem o meio ambiente“, comentou a executiva. Além disso, a PhDutos está com outra parceria também visando o mercado da América Latina. “A parceria consiste em a PhDutos suprir os mercados do Chile e do Peru com equipamentos e produtos para construção de dutos em geral“, explicou Cristina. A diretora falou ainda sobre os projetos no Brasil que estão na mira da empresa, como um gasoduto de 300 km, da Bahiagas, e um etanolduto em Paulínia (SP).

Como a empresa está atuando no momento no setor de óleo e gás?

Nossa empresa tem 15 anos e estamos nos adaptando à situação do País. No momento, trabalhamos com alguns projetos no Brasil. A PhDutos atua tanto com vendas como locações de produtos, além de serviços para construção de dutos. No início, nossa maior atuação era dentro do setor de óleo e gás. Mas com o passar do tempo, a empresa se expandiu e hoje estamos também trabalhando com minerodutos, etanoldutos e dutos para transporte de água.

Em quais projetos a companhia está atuando dentro do segmento de etanol?

Temos um projeto de etanolduto na área de Paulínia, que já está acontecendo há alguns anos e está sendo retomado agora. Nós fornecemos equipamentos e produtos para essa construção.

E em relação aos demais setores? Quais são os contratos da PhDutos?

Tem o projeto de Paragominas, um mineroduto. Estamos trabalhando neste empreendimento. Tem ainda um gasoduto de 300 km, na Bahia, cujo edital está para sair esse ano. A BahiaGas vai colocar o edital para a execução do projeto e a PhDutos vai fornecer os equipamentos e produtos para a ganhadora da licitação. Este será o segundo maior gasoduto do Brasil.

A PhDutos tem acesso a muitos projetos. No ano passado, conversamos com várias empresas. Aqui em Santa Catarina e também em São Paulo temos projetos de gasodutos. Porém, ainda não foi liberado o início das obras. Já houve a escolha da empresa ganhadora da licitação e estamos na perspectiva de início dos trabalhos.

Estamos também no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), fornecendo produtos e equipamentos, mas a obra estacionou. Passamos hoje por uma época em que o Brasil está se adaptando às novas condições do mercado, com o preço atual do petróleo e as reformas que estão acontecendo no País. Infelizmente, quando você faz reformas, damos passos para frente, mas também um para trás. Esse passo para trás é essa parada dos projetos.

Como a empresa planeja expandir sua atuação?

A PhDutos tem muitos parceiros internacionais, no Canadá e nos Estados Unidos. Em dezembro, fechamos mais um contrato na Alemanha, com a Denso, para fornecer produtos de revestimentos dutos fabricados por eles.  São produtos renovadores para aumentar a produção, a segurança, além de serem mais ambientalmente aceitáveis. A PhDutos notou que têm muitas empresas estrangeiras vindo para o Brasil que querem produtos que sejam mais adequados para a construção. Produtos seguros que não prejudiquem o meio ambiente. A tendência do Brasil é de que as empresas nacionais se adequem a essa realidade também. 

A empresa vislumbra outras parcerias em outros países?

Estamos fechando um novo contrato com uma empresa canadense, a Keymay, para atuarmos no serviço de revestimento externo de dutos. Fomos convidados para ser o representante deles não só no Brasil, mas também na America do Sul. Já somos parceiros deles há mais de 10 anos. Já trabalhávamos com produtos para controle de flutuabilidade negativa – para não permitir que o duto instalado em locais alagados suba. 

Fizemos também contato com a empresa Fast-Pack, visando os mercados do Chile e do Peru. A demanda por bons produtos e bons serviços não está só no Brasil. No Peru estão acontecendo várias obras e provavelmente no Chile também ocorrerão.  A gente realmente está expandido o nosso mercado. A parceria consiste em a PhD suprir os mercados do Chile e do Peru com equipamentos e produtos para construção de dutos em geral. 

Qual a expectativa para esse ano dentro do setor de óleo e gás?

Eu acho que a expectativa é boa. Porém, as empresas e o mercado terão de ser pacientes enquanto a nova situação econômica do País está sendo moldada. Existe muita necessidade de Gás Natural no Brasil para a estrutura do País. Existem muitas obras para saírem. Mas estamos passando por uma readequação do cenário econômico. Minha previsão é boa, mas a retomada não deve acontecer em um período curto. 

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