PIAUI VAI IMPLANTAR OITO NOVAS PEQUENAS USINAS DE ENERGIA SOLAR NO ESTADO
O governo do Piauí quer a implantação, operação e manutenção de oito miniusinas de energia solar fotovoltaica no estado. O projeto deve viabilizar cerca de R$ 200 milhões em novos investimentos privados na região, proporcionando uma economia da ordem de R$ 7 milhões ao ano nos gastos com energia elétrica do poder público estadual. A proposta de criação do Programa Piauí Solar, apresentada pela ABSOLAR ao Governador Estado do Piauí, Wellington Dias, recomenda um conjunto de medidas de rápida implementação e com forte impacto positivo, visando acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no Estado. Serão tomadas algumas medidas: o estabelecimento de metas públicas e privadas de energia solar fotovoltaica; a incorporação da tecnologia junto à habitação popular; a ampliação do acesso a linhas de financiamento para pessoas físicas e jurídicas; a equiparação tributária com incentivos existentes em Minas Gerais; o aprimoramento do licenciamento ambiental; e uma campanha de conscientização quanto aos benefícios e vantagens da implantação de energia solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.
O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, disse que “O lançamento dessa PPP representa uma iniciativa inovadora e pioneira do governo do Piauí e poderá se tornar uma referência de modelo de contratação para outros estados e municípios brasileiros, bem como para o Governo Federal. Tal medida sinaliza à sociedade piauiense, ao mercado e ao setor que a fonte solar fotovoltaica estará cada vez mais presente na estratégia de desenvolvimento do Estado do Piauí”. O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, acredita que o “O Brasil está 15 anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de programas nacionais, estaduais e municipais para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico brasileiro, tanto na geração centralizada quanto na geração distribuída, além de medidas que contemplem o avanço da cadeia produtiva do segmento”.
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