PIRATAS DA SOMÁLIA SEQUESTRAM NAVIO PETROLEIRO | Petronotícias




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PIRATAS DA SOMÁLIA SEQUESTRAM NAVIO PETROLEIRO

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A história do Capitão Philips está sendo revivida. Piratas da costa da Somália, sequestraram na segunda-feira(13)um petroleiro com oito tripulantes do Sri Lanka a bordo. Eles estão exigindo um resgate pela liberação do navio. Os piratas confiscaram o navio Aris 13, de propriedade Armi Shipping, uma empresa registrada no Panamá, e administrado pela Aurora Ship Management nos Emirados Árabes Unidos.  É o primeiro sequestro na região desde 2012. O navio foi levado  para o Porto de Alula, na região semi-autônoma do norte de Puntland. A tripulação está sendo mantida em cativeiro por um grande número de sequestradores armados. Uma divisão marítima da União Européia disse que, assim que recebeu o alerta sobre a apreensão do navio, enviou aeronaves de patrulha da base de Djibouti para tentar fazer contato por rádio.  Na terça-feira(14), sua sede em Londres conseguiu entrar em contato com o mestre do navio por telefone. O comandante confirmou que homens armados estavam a bordo do navio e pediam um resgate para a libertação do navio. A Força Naval da União Européia  passou as informações sobre o incidente aos proprietários do navio, mas não deu detalhes sobre o tamanho do resgate.

Especialistas disseram que os proprietários de navios estavam se tornando relaxados depois de um longo período de calma na navegação da região. Eles disseram que  o navio era um alvo fácil porque era baixo e lento. O petroleiro tem capacidade para transportar 1.800 toneladas.  O grupo de ajuda Oceans Beyond  disse em um comunicado  que o navio transportava gás e combustível e não foi registrado no Centro de Segurança Marítima para o Corno de África, que registra e rastreia os navios na região. Em 2011, os piratas somalis lançaram 237 ataques ao largo da costa da Somália, e fizeram centenas de reféns. Naquele ano, a Oceans Beyond Piracy estimou o custo global da pirataria em cerca de US $ 7 bilhões. A indústria naval suportou cerca de 80% desses custos, segundo a análise do grupo. No entanto, os ataques caíram bruscamente depois que os proprietários do navio apertaram a segurança e os navios ficaram mais longe da costa da Somália.

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