PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE TARTARUGA VERDE É APROVADO PELA ANP
A Petrobrás precisará fazer novos estudos sísmicos e geológicos na área de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos, mas a ANP aprovou o plano de desenvolvimento do bloco controlado pela estatal. O prazo para uma possível revisão do plano é até 2019, quando a companhia terá que decidir pela declaração de comercialidade da área.
O plano aprovado contempla ainda uma área contígua, que não foi licitada, por estar no pré-sal, mas tem sua reserva compartilhada com o bloco BM-C-36, onde está o prospecto de Tartaruga Verde. No fim do ano passado, a ANP deu o aval para o primeiro acordo de individualização de produção, referente a estas duas áreas, mas não ficou definido claramente como seria a divisão da parcela da produção sob domínio da Petrobrás e o restante a ser relicitado em novo leilão do pré-sal, com o foco em áreas unitizáveis.
A expectativa do mercado é que esse novo certame aconteça ainda no início de 2017, contemplando outras três áreas com características similares e grandes reservas no pré-sal. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vem estudando o assunto com empenho, porque o governo espera conseguir antecipar a nova rodada ao máximo possível, com o intuito de garantir novas receitas no cenário de crise, e a expectativa em relação à finalização das diretrizes do leilão aponta já para o mês de agosto como marco para o avanço às etapas seguintes do processo.
A área de Tartaruga Verde será operada pelo FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes, que está sendo construído pela Modec e tem previsão de entrega para o final de 2017. Ele terá capacidade para produzir 150 mil barris de petróleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
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