PLANO DO GOVERNO PARA O SETOR DE GÁS PODE ATRAIR SÓCIOS PRIVADOS PARA O COMPERJ
O plano do governo de fomentar o setor de gás natural está sendo visto internamente como um possível atrativo também para outros ativos da indústria de óleo e gás brasileira, como o Comperj, que ficou paralisado desde os últimos escândalos da Petrobrás e agora aguarda a licitação das obras da UPGN para voltar à marcha.
Na avaliação de auxiliares do ministério de Minas e Energia, a redução da participação da estatal no mercado de gás, a venda de ativos e as mudanças regulatórias em discussão podem ser fatores importantes para atração de investidores privados para o Comperj, complementando o planejamento desenhado pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que prevê uma empresa mais enxuta e com mais parcerias privadas.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa (foto), esteve na Comissão de Infraestrutura do Senado esta semana, e falou sobre o assunto, reconhecendo que seria um caminho importante para o Brasil.
A parceria com empresas privadas tem sido um dos principais caminhos apontados para a Petrobrás conseguir concluir as obras paradas das refinarias, como o Comperj e a Rnest, que iniciou a operação sem todas as unidades necessárias e sem previsão de conclusão do segundo trem de refino.
No caso do Comperj, as previsões iniciais eram de que o projeto seria concluído em 2017, mas o último cronograma divulgado já havia adiado a entrada em operação do primeiro trem de refino para 2023, com uma necessidade de recursos estimada em US$ 5,3 bilhões até lá.
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