PLANTA DA PETROBRÁS EM CARAGUATATUBA BATEU NOVOS RECORDES OPERACIONAIS EM AGOSTO | Petronotícias




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PLANTA DA PETROBRÁS EM CARAGUATATUBA BATEU NOVOS RECORDES OPERACIONAIS EM AGOSTO

UTGCAA Unidade de Processamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), no litoral norte de São Paulo, atingiu dois marcos históricos em agosto de 2023: recordes de produção de GLP e processamento de gás do pré-sal. Os resultados anteriores haviam sido registrados em julho do mesmo ano. Segundo a Petrobrás, a produção de GLP em agosto somou 37.768 toneladas, correspondentes a 72.971 m³, superando o recorde anterior de 37.446 toneladas (72.442 m³), obtido no mês anterior. No acumulado de 2023, a unidade também quebrou o recorde anual de produção de GLP, com 361.110 toneladas (697.865 m³), o que equivale a mais de 27 milhões de botijões de 13 kg.

Além disso, a UTGCA alcançou, em agosto, um recorde na proporção de processamento de gás do pré-sal, com uma média mensal de 72,5%, superando o índice anterior de 70,8%, registrado em julho. O recorde diário também foi batido, atingindo 74,2%, frente aos 73% de julho.

UTGCA2Em termos de escoamento, o Gasoduto de Mexilhão (Gasmex) direcionou uma média de 12,87 milhões de m³/dia de gás para a unidade, dos quais 9,33 milhões de m³/dia eram provenientes de campos do pré-sal e 3,54 milhões de m³/dia do pós-sal. Com uma capacidade máxima de 10 milhões de m³/dia para gás do pré-sal, o Gasmex operou a 93,3% de sua capacidade.

O aumento expressivo no processamento de gás do pré-sal foi impulsionado pela autorização especial da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP nº 836/2020), que permite a comercialização do gás natural escoado pelo Gasoduto Rota 1, com um teor mínimo de metano de 80%, e por processos de otimização na UTGCA. Em julho, essa combinação resultou em um acréscimo de 5,85 milhões de m³/dia de gás no mercado. Desde a autorização da ANP, em novembro de 2020, até julho de 2024, a unidade gerou ganhos acumulados de 3,996 bilhões de m³ de gás natural e 986 mil m³ de GLP.

As melhorias implementadas permitem um melhor aproveitamento do gás do pré-sal, que possui cadeias de hidrocarbonetos mais longas, favorecendo o aumento da produção de GLP”, destaca o gerente da planta, Flaviano Lopes Pereira.

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