PLATAFORMA P-70 INICIA SUA VIAGEM RUMO AO BRASIL
O navio-plataforma P-70 começou sua viagem rumo ao Brasil para iniciar suas atividades no campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade saiu do estaleiro COOEC, em Qingdao, na China, onde foram realizadas as obras de integração de módulos da plataforma. O casco do navio também foi construído pelos chineses, no estaleiro Cosco, como mostra o vídeo ao lado, na seção “Vídeo em Destaque”, com os detalhes da construção da unidade. A obra é grandiosa e impressiona pelo nível de complexidade da estrutura. São quase 80 mil toneladas e 316 metros de comprimento. Um verdadeiro titã. Mas o vídeo, produzido pela própria Petrobrás, não destaca nenhuma participação de empresas nacionais. Isso evidencia um pouco a postura da petroleira nos últimos anos, levando suas principais obras para o exterior enquanto a indústria naval e o setor de bens e serviços do Brasil sofre com anos de penúria.
O transporte da P-70 será feito na modalidade de dry tow (reboque seco). Ou seja, a plataforma será embarcada em um navio semissubmersível para transporte de carga pesada. De acordo com a estatal, isso vai possibilitar a redução do tempo de viagem da China ao Brasil em cerca de 40 dias. Em todo o mundo, esta será a segunda vez que esse tipo de manobra será realizada. A primeira aconteceu no transporte da P-67, outro FPSO da Petrobrás.
A P-70 terá capacidade para processar 150 mil barris de óleo por dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A unidade faz parte da série de plataformas replicantes, cujos projetos foram padronizados para o ambiente do pré-sal. “Ao repetir o mesmo projeto várias vezes há um ganho de escala em produtividade e eficiência, e também quanto à segurança e à própria operação”, detalhou a Petrobrás. O início de produção está previsto para o primeiro trimestre do ano que vem.
Feita lá fora, comissionada lá fora e fadada a não bater as metas como a P-67.
Quem é entendedor sabe e é só comparar a produção de P-66 e P-69 (feitas integralmente no Brasil) a P-67, praticamente feita na China, que vai entender onde estou querendo chegar…
Enfim, passearemos por meses (de novo – vide P-67) na Baía de Guanabara e veremos o titã encalhado de problemas!
E viva a China e que se exploda o Brasil, não é mesmo?
A indústria naval brasileira estava toda corrompida. As metas de uma plataforma dependem do campo onde for instalada.
isso Eliane. Dizimadores de empregos no Brasil