POLÍCIA CIVIL PRENDE QUADRILHA QUE DESVIAVA MILHÕES DE LITROS DE COMBUSTÍVEL DA PETROBRÁS
A Petrobrás ainda não adotou as tecnologias de ponta para verificar vazamentos e furtos de combustível em seus oleodutos, mas provavelmente vai repensar o assunto daqui para frente. A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro desbarataram uma quadrilha que roubava milhões de litros de combustível de oleodutos da estatal, com prejuízo estimado em R$ 33,5 milhões para a companhia brasileira. O resultado das apurações é a operação Ouro Negro, deflagrada nesta quinta-feira (16), com o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva – cinco dos quais já cumpridos na parte da manhã – e 26 de busca e apreensão. O caso é mais um desdobramento do aumento de roubos de combustível nas instalações da Petrobrás, como mostrou o Petronotícias recentemente.
Até agora, foram presos o ex-policial militar Carlos Alberto Ferreira e Jane Pereira, donos de postos de gasolina em Duque de Caxias; Renato Junior Santos de Oliveira e Renato Tavares de Oliveira, pai e filho, que são donos de uma empresa de transporte que levava o produto roubado para refinarias clandestinas; e outros dois envolvidos. O chefe da quadrilha no Rio, Denilson Silva Peçanha, conhecido como “Maninho”, não foi encontrado e é considerado foragido. Ele já responde por crimes de tentativa de homicídio e tortura, entre outros, na Comarca de Duque de Caxias.
As investigações indicaram que o grupo desviava combustível e petróleo dos dutos da Transpetro, na Baixada Fluminense, para revenda ilegal, usando técnicas de trepanação, para a perfuração da tubulação sem a necessidade de parada do escoamento.
O esquema tinha desdobramentos também em São Paulo e Minas Gerais, onde ocorre uma parte das ações desta quinta, sendo que os criminosos instalaram ligações clandestinas em vários terrenos em Caxias, Magé, Nova Iguaçu e perto do Arco Metropolitano, para depois levarem para refinarias clandestinas em São Paulo e Minas. As cargas incluíam diesel, gasolina, álcool e até petróleo cru.
Iniciada em 2015, a investigação indica que foram desviados 14 milhões de litros de combustíveis da Petrobrás por ano, sendo que a quadrilha atuou de junho de 2015 até agora.
A operação é feita pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), da Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco-MPRJ).
E a rotina de inspeção de faixa? Não conseguiu identificar esses ramais clandestinos, ou teria envolvimento de pessoas com conhecimento do sistema de dutos também?
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