POLÍCIA FEDERAL APREENDEU R$ 3,1 MILHÕES NA EMPRESA ARXO ACUSADA DE FRAUDES NA BR DISTRIBUIDORA | Petronotícias




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POLÍCIA FEDERAL APREENDEU R$ 3,1 MILHÕES NA EMPRESA ARXO ACUSADA DE FRAUDES NA BR DISTRIBUIDORA

ddChegou a R$ 3,1 milhões de reais o total do dinheiro que a polícia federal na nova fase “ My Way”  da Operação Lava Jato, deflagrada na quarta-feira (5). O dinheiro foi recolhido na sede da empresa Arxo, de Santa Catarina, investigada sob suspeita de pagar propina para obter informações privilegiadas e contratos com a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobrás. O maior valor já apreendido nas investigações sobre desvios na Petrobrás ocorreu no início da operação, em março do ano passado, quando os policiais encontraram cerca de R$ 5 milhões com os suspeitos. A Polícia Federal divulgou uma nota neste sábado (7), e  discriminou que foram apreendidos valores em reais (R$ 1,276 milhão), dólares (US$ 629,6 mil), euros (53 mil) e pesos argentinos (82).

A Arxo teve três dos seus diretores presos pela nova fase da Lava Jato. A empresa alegou que o dinheiro vivo que tinha em caixa era para pagamento de funcionários. A PF também apreendeu cerca de 500 relógios de luxo na sede da Arxo, em Piçarras (SC). Um ex-funcionária da Arxo contou à Polícia Federal que a Arco pagava até 10% de suborno para obter os contratos que assinava com a Petrobrás -no caso de grande empreiteiras, esse percentual varia de 1% a 3%, segundo delatores da Lava Jato. A empresa nega  que tenha pago suborno e diz que a acusação é uma revanche da ex-funcionária porque havia sido demitida.

A nona fase da Lava Jato apura 11 operadores de propina que foram citados em depoimentos prestados após acordo de delação premiada por Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços da estatal. Esses operadores, segundo o delegado da PF Marcio Anselmo, tinham um papel similar ao do doleiro Alberto Youssef: pegavam dinheiro das empresas por meio de notas fiscais que simulavam a prestação de serviços e repassavam a funcionários das petroleira. Barusco não detalhou em seu depoimento como o dinheiro chegava ao partido, mas revelou que o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões e propina tendo como fonte de contratos da Petrobrás.  O partido nega que tenha recebido recursos ilegais.

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