POLÍCIA FEDERAL PEDE INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATOS DE AFRETAMENTOS DE SONDA DA ÁREA INTERNACIONAL | Petronotícias




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POLÍCIA FEDERAL PEDE INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATOS DE AFRETAMENTOS DE SONDA DA ÁREA INTERNACIONAL

delegadoA Polícia Federal está fechando o cerco nas investigações da antiga diretoria Internacional da Petrobrás na época em que era dirigida por Nestor Cerveró e Jorge Zelada. Os investigadores   pediram ao presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, cópia de todos os contratos e aditivos dos navios-sonda que foram  afretados ou de titularidade da estatal  no Golfo do México,  desde 2007. O pedido foi feito no dia 4 de junho.  O Delegado Eduardo Mauat da Silva (foto), está a frente dessas investigações. Ele faz parte da força-tarefa da Operação Lava Jato.

 O requerimento faz quatro  perguntas diretamente à Bendine:

 1-      “Quais navios operaram ou atualmente estão operando neste local? (Golfo do México)?”

2-     “Como é feita a medição/controle do serviço prestado por cada embarcação? Como é feito o controle do deslocamento das mesmas?”

3-“Como é calculado o valor do afretamento? O que já foi pago até a presente data por conta de cada embarcação (discriminar mês a mês).”

4-“Quem são os responsáveis pelo controle e cálculo do valor a ser pago aos titulares das embarcações?”

A Justiça Federal considera que a Petrobrás foi vítima  de uma quadrilha organizada que foi roubada por membros de dentro e de fora da companhia, que se apossou de contratos bilionários da estatal, nas Diretorias de Serviços, controlada pelo PT, Internacional, do PMDB, e Abastecimento, do PP.

 A contratação de navios-sonda para águas profundas no Golfo e na África é o ponto central da principal acusação que pesa contra o ex-diretor de Internacional da estatal, Nestor Cerveró, preso desde janeiro de 2015 sob suspeita de ter recebido naquele negócio propinas de US$ 30 milhões, juntamente com o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano. Apontado como operador do PMDB na Petrobrás, Fernando Baiano também está preso em Curitiba, base da Lava Jato. Há duas semanas, Cerveró foi condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro na compra de apartamento avaliado em R$ 7,5 milhões em Ipanema, Rio.

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