PETRORIO CORTA INVESTIMENTOS E ADIA PERFURAÇÕES NO CAMPO DE POLVO
O diretor-financeiro e de Relações com Investidores da PetroRio (antiga HRT), Guilherme Marques, confirmou que a empresa adiou a perfuração de dois novos poços no campo de Polvo. O motivo do adiamento são os baixos preços do barril de petróleo, que vem caindo abruptamente e uma contenção nos investimentos. De acordo com o diretor, as perfurações, que foram previstas anteriormente para começarem em 2015, devem ficar para o próximo ano. O empreendimento deve exigir um investimento de US$ 75 milhões em nove meses para fazer a manutenção dos equipamentos e perfurar os poços.
A escolha da PetroRio, em vez de realizar as perfurações, foi por otimização em três poços já perfurados. “Neste primeiro momento, em 2015, visando o melhor retorno do seu investimento frente ao preço do Brent, a companhia optou por priorizar três reentradas”, afirmou. Sem especificar quais serão os processos realizados pela companhia, Marques reforçou que o campo tem vida útil estimada até o final de 2017, que deveria ser prorrogada em dois anos com as duas perfurações que foram adiadas.
O diretor confirmou mais uma vez o interesse da empresa em ativos em produção, assim como na venda de ativos da PetroRio nos ativos da Bacia de Solimões, no Amazonas, e na Namíbia. A companhia concluiu recentemente acordos para a aquisição de ativos do campo de Polvo (comprou os 40% que restavam e pertenciam à Maersk) e dos campos de Bijupirá e Salema (80% de participação que pertenciam à Shell). As transações agora precisam ser aprovadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é que a agência aprove o negócio de Polvo em junho, e os referentes a Bijupirá e Salema no terceiro trimestre deste ano.
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