POTENCIAL DO RIO DE JANEIRO E SERGIPE NA PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS E NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA É DESTAQUE NA OTC HOUSTON
HOUSTON – O Brasil é reconhecido globalmente pela sua significativa produção de petróleo e gás natural, com o estado do Rio de Janeiro desempenhando um papel fundamental como hub atual e futuro nesse cenário energético. Além disso, a consolidação de novas fontes de energia voltadas para a descarbonização, como as eólicas offshore e o hidrogênio, junto com a expansão da tecnologia de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS), estão intrinsecamente ligadas ao mercado de petróleo e gás. As habilidades existentes em operações offshore, desenvolvimento de infraestrutura e na indústria naval no Rio de Janeiro representam vantagens competitivas que podem impulsionar o desenvolvimento dessas novas indústrias. Esse é um dos destaques apresentados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) durante a OTC Houston 2024.
“É o nono ano em que participamos na OTC Houston e a parceria com a APEX é muito importante. O Rio se distingue do restante do país, não apenas por ser o principal estado produtor, como também pelo trabalho fantástico no mapeamento de oportunidades, dando suporte ao desenvolvimento tecnológico por meio dos Institutos de Tecnologia e Inovação da Firjan SENAI e SESI”, disse o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.
Durante esta edição da OTC, a federação fez o pré-lançamento de uma publicação inédita da Firjan SENAI SESI voltada paras as temáticas de descarbonização, cuja versão completa será publicada durante a Macaé Energy 2024 em junho. O documento cita que aproximadamente 40% dos investimentos potenciais mapeados para os mercados de petróleo, gás, energia e naval estão relacionados às energias renováveis. Os projetos já anunciados, como os de eólicas offshore e hidrogênio, que totalizam cerca de US$ 70 bilhões de investimento, têm o potencial de gerar mais de 1 milhão de empregos ao longo de sua implementação, ao longo da próxima década.
Enquanto isso, o estado de Sergipe também está marcando presença nesta feira. Com o objetivo de atrair novos investimentos para o estado, uma comitiva liderada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) participa do evento para dialogar com diversas personalidades e instituições influentes no setor energético mundial.
“Nosso objetivo é projetar Sergipe e todas as suas potencialidades para uma audiência global. Pensando nisso, o Estado está novamente participando ativamente na principal conferência de petróleo offshore da atualidade, engajando-se em diálogos com vários profissionais do setor energético e buscando novas oportunidades de negócio, visando impulsionar ainda mais o desenvolvimento de Sergipe”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Valmor Barbosa. O titular da Sedetec representa o governador Fábio Mitidieri durante a viagem oficial.
Já o secretário-executivo da Sedetec, Marcelo Menezes, ressaltou que a presença de Sergipe na OTC demonstra a visão do Governo do Estado para o segmento. “A gestão estadual vem conduzindo uma política sólida para o setor de óleo e gás, comprometida tanto com obras estruturantes quanto com a construção de uma legislação moderna e arrojada. Sergipe vem ganhando destaque no Brasil e no exterior, e chega à OTC como um ator promissor e dinâmico, que tem em sua matriz energética um importante viés de geração de emprego e renda”, avaliou.
Os representantes sergipanos devem pedir agilidade na implantação do projeto do gás offshore já descoberto em águas profundas, como também a continuidade da exploração do mesmo play, turbiditos, na parte norte e sul, aí em direção da foz do Vaza Barris contígua à Bacia de Jacuípe, baiana, também com bom potencial. Passa da hora de tentarmos transformar os recursos contingentes e os prospectivos em reservas e ulterior produção. Lembro a todos que a produção superlativa do pré-sal é a consequência direta dos investimentos intensivos do passado, que gerou a “dívida impagável” hoje absolutamente em amortização e com a famosa “alavancagem”… Read more »
Não existe “círculos de fada” na Bahia. E o que tem haver isso com gás? Isso tem na África, Ásia e oceania
Existem sim. Eu mesmo já destaquei alguns bem promissores e eles têm a ver com terrenos tectônicos peculiares. E no Brasil não estão apenas na BA. Como disse a Petrobras ela já está realizando pesquisas que incluem visitas aos terrenos.
O que H tem tudo a ver com gás? Difícil entender tal questionamento e não quero ser irônico na resposta. Só informo que a pesquisa de H é mui maior e mais difundidas do que nos continentes citados e os maiores achados não estão onde listastes.
Graças a guerra na Ucrânia, eu acho que vai avança na exploração de gás em Sergipe. Tirando os russos do mercado de gás e explorando aqui o preço do gás não vai abaixar tanto.
Como?