PPSA ANUNCIA EM HOUSTON QUE REALIZARÁ NOVO LEILÃO PARA VENDA DE ÓLEO DA UNIÃO NOS CAMPOS DE MERO E BÚZIOS | Petronotícias




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PPSA ANUNCIA EM HOUSTON QUE REALIZARÁ NOVO LEILÃO PARA VENDA DE ÓLEO DA UNIÃO NOS CAMPOS DE MERO E BÚZIOS

Imagem do WhatsApp de 2024-05-06 à(s) 14.33.13_c64ea801HOUSTON – A Pré-Sal Petróleo (PPSA) e o Ministério de Minas e Energia estão definindo um calendário de leilões para a venda do petróleo da União nos contratos de regime de partilha. A empresa anunciou hoje (6), em Houston, na OTC, que os primeiros dois certames desse planejamento já estão definidos. Segundo a Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, o primeiro leilão, em julho deste ano, comercializará  as cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro. O edital com todas as informações do leilão será lançado em maio. Em Mero, serão dois lotes de 20 cargas (10 milhões de barris) e um lote de 21 cargas (10,5 milhões de barris); enquanto em Búzios serão cinco cargas (2,5 milhões de barris).

Haverá ainda um segundo leilão, com data de realização prevista para abril de 2025. Essa concorrência vai negociar as parcelas da União nos campos de Mero, Búzios e Bacalhau, referentes à produção de 2026. Os demais certames de petróleo estão programados a partir do quarto trimestre de 2025, enquanto um leilão exclusivo de gás está sendo avaliado, sem previsão de data. A PPSA contratou a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão –, em São Paulo, para a realização dos certames ao longo dos próximos três anos.

Quanto ao cronograma de leilões, estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, explicou Tabita, que está em Houston para participar da OTC.

Já o Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, Samir Awad, destacou também que a definição das datas ajudará os compradores a planejar a logística para o offloading.  “Considerando o aumento expressivo da produção da União esperado para os próximos anos, as empresas potencialmente interessadas em comprar o petróleo da União precisam se planejar para, no curto e médio prazo, disporem de navios aliviadores de posicionamento dinâmico para os alívios da PPSA. Estamos falando de uma produção diária da União com potencial de atingir mais de 500 mil barris por dia em 2029”, acrescentou.

A curva de produção de petróleo e gás natural da União dará um salto nos próximos anos. Segundo as estimativas, a produção de petróleo passará dos atuais 50 mil barris por dia (bpd) para 103 mil bpd em 2025, 234 mil bpd em 2026, 327 mil bpd em 2027 , 417 mil bpd em 2028 e chegando ao pico de 564 mil bpd em 2029. A curva do gás natural também é ascendente a partir de 2027, quando chega a 1,7 milhão de m³. Em 2028, chega a 2,9 milhões de m³ e, em 2029, alcança 3,5 milhões de m³.

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