PREÇO DO GÁS NATURAL DA PETROBRÁS PARA DISTRIBUIDORAS TERÁ REDUÇÃO DE 1,41% A PARTIR DE NOVEMBRO | Petronotícias




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PREÇO DO GÁS NATURAL DA PETROBRÁS PARA DISTRIBUIDORAS TERÁ REDUÇÃO DE 1,41% A PARTIR DE NOVEMBRO

tolmasquim_-_fgv_28_09_23_-_cred_claudia_martiniA Petrobrás reduzirá o preço do gás natural vendido às distribuidoras em 1,41% a partir de novembro, totalizando uma queda de 17% desde o início de 2023. A redução reflete variações na taxa de câmbio e no preço do barril de petróleo Brent, conforme anunciou hoje (14) o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, Mauricio Tolmasquim.

Em novembro, teremos uma redução de 1,41% no preço do gás, devido à cotação do Brent e ao câmbio em comparação ao trimestre anterior. Vale lembrar que o preço do gás caiu 17% desde janeiro de 2023, isso no governo Lula. É uma mudança e um movimento importante”, afirmou.

Além da redução nos preços, o diretor informou que a Petrobrás implementou novos modelos de contratos de fornecimento de gás para as distribuidoras. Agora, as empresas terão mais flexibilidade ao definir prazos, pontos de entrada, início de fornecimento e indexadores de preço. De 20 tipos de contratos, as empresas podem agora analisar 48 opções.

As distribuidoras podem fazer um tipo de contrato jogando com flexibilidade, prazos, início de fornecimento, local de entrada e indexador. Jogando com essas variáveis a gente tinha 20 possibilidades de combinação de contratos anteriormente. Esse novo pacote aprovado pela diretoria faz passar de 20 para 48 possibilidades para as distribuidoras”, detalhou Tolmasquim. Outro destaque é a criação de um novo prêmio de incentivo à demanda. Nesse modelo, as distribuidoras que superarem seu consumo mínimo estabelecido terão um desconto de 10% no preço de referência.

Tolmasquim também comentou sobre a inexistência de grandes anúncios da Petrobrás no setor de energias renováveis, mesmo após quase dois anos da criação da Diretoria de Transição Energética da Petrobrás. Segundo ele, a falta demanda por energia elétrica tem contribuído para que esses projetos saiam do papel. “Temos o CAPEX e o parceiro potencial, mas falta a demanda. Há uma sobreoferta de energia elétrica e, com isso, os preços de energia ficam baixos. Então, não adianta. Mesmo com parceiro e recurso, tem que fechar um outro elemento da equação, que é o preço. Precisamos de uma demanda mínima com valor que justifique o projeto”, declarou. O diretor acredita que quando ocorrer uma melhora no cenário do preço, a Petrobrás deve continuar investindo em usinas solares e eólicas.

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