PREJUÍZO TRIMESTRAL DA HRT CHEGA A R$ 546 MILHÕES
No segundo trimestre, a HRT teve um prejuízo R$ 546 milhões, bem maior que no mesmo período de 2012 (-R$ 50 milhões). Já o Ebitda foi negativo em R$ 562,9 milhões, 384% menor que os -R$ 116,2 milhões no primeiro trimestre. Segundo a HRT, o mau resultado deve-se a um poço seco na bacia do Solimões e outro não-comercial na Namíbia e Solimões, além de indenizações a três ex-diretores.
No semestre, o resultado líquido da HRT foi negativo: R$ 645,2 milhões. A empresa fechou o trimestre com posição de caixa total de R$ 814 milhões, perto dos R$ 829 milhões do 1T13, devido à entrada de R$ 150 milhões em financiamento para adquirir o campo de Polvo, e por ter recebido R$ 106 milhões da Galp Energia, pela sua participação nos dois primeiros poços perfurados no offshore da Namíbia.
Segundo a HRT, a empresa procurou se reorganizar e concentrar seus negócios. Assim, foi iniciado um plano de desinvestimento de ativos, envolvendo a venda da Air Amazonia, de logística; das aeronaves; do laboratório IPEXco; e de quatro sondas onshore. Também foi criado um Comitê Especial formado por membros do Conselho de Administração para maximizar os valores para os acionistas.
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